quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Voto Dilma: Fazendo a Minha Parte - Por Marcelo Sievers.

Amigo internauta,

Neste momento, falo como cidadão brasileiro. Não vivi a ditadura, nem as diretas já, mas tenho total consciência do que é ter voz e não poder manifestar o que pensa em prol de melhorias para o seu país.
Chegamos a um ponto da história da nossa democracia em que temos dois projetos de país brigando para assumir a frente dessa nação pelos próximos quatro anos. Um deles é o projeto do PSDB, representado pela candidatura de José Serra. O outro é o projeto do PT, representado pela Dilma Rousseff.
Não penso que seja digno tirar os méritos do que o PSDB fez no começo dos anos 90. Naquele momento, em que tínhamos uma inflação altíssima, a política econômica implementada pelo partido de Fernando Henrique Cardoso nos livrou a inflação. Porém, quando tivemos a crise de 1999, o nosso país sofreu sérios abalos, a ponto de a nossa moeda sair desvalorizada e o desemprego ter voltado a crescer.
Muito se falou a respeito de Lula em nas eleições as quais disputou. Em 1989, taxaram-no radical e, em 2002, reginas duarte em coro, num tentativa inferaz, tentaram re-emprestar a Lula esta aura de radicalismo e pavor. A imprensa, que neste país, ainda que de forma velada, representa partido político, tentou o quanto pode tirar a vitória do ex-operário Lula, mas a esperança venceria o medo.
Falar que Lula é despreparado remete a um preconceito infundado. Sabem por quê?O governo de Lula venceu uma crise mundial que abalou inúmeros países ricos e tradicionais ao redor do mundo.  Mas não apenas venceu: venceu gerando empregos, distribuindo renda. Até o final do mandato de Lula, terão sido criados quase 15 milhões de empregos. Falar em números pode parecer frio, mas quando falamos em pessoas, as coisas ganham outros contornos: são 15 milhões de sorrisos, porque puderam entrar ou retornar ao mercado consumidor.
O governo Lula também teve o Bolsa Família, que levou a possibilidade de os mais humildes se alimentarem. Muitos criticam o programa, chamando de esmola e que Lula estava investindo em futuro, apenas em formar uma massa de preguiçosos. Mentira. Lula não só ficou na assistência às famílias, como investiu no longo e no médio prazo, através da educação, com programas como o PROUNI. Ainda nessa área, diga-se que o Brasil aumentou muito consideravelmente a sua produção acadêmica nestes 8 anos, sendo o 13º maior produtor de conhecimento.
Mas tudo isso foi possível graças a atuação de Dilma Rousseff. Sem o olhar técnico de Dilma, as coisas não teriam sido tão bem sucedidas.
Lamente-se muito o fato de termos uma mulher do mais alto gabarito para ser presidente sendo achincalhada com insinuações que sequer tangenciam o que deve ser um Presidente da República. Deixemos de lado acusações falaciosas de pessoas que querem ir ao contrário de um país mais igual e expoente num mundo cada vez mais competitivo.
Eu, como cidadão, faço a minha parte em querer o meu país de cabeça erguida para o mundo e voto Dilma.



De onde vim, onde estou e para onde vou caso o Brasil desmereça Dilma.

Ao contrário do que muita gente que me conhece da militância virtual pensa sobre quem sou eu, sou um jovem estudante, paulista, com 17 anos de idade, estudo em escola pública e sou filho de uma família de classe média.
Não é novidade para ninguém do meio virtual e menos ainda para os que me conhecem no plano real que aprovo o Governo Lula e voto em Dilma Rousseff para a Presidência da República, porém o que poucos, ou talvez até nenhum destes meus companheiros de jornada, sabem é desde quando, como e porque me engajei e resolvi me posicionar politicamente, uma vez que no nosso país, infelizmente, não é por hábito jovens dessa idade se preocuparem com a política ou com os caminhos que o país tomará.
Acredito que meu ranço político venha do meu avô, um goiano que veio para São Paulo num momento adverso da vida, junto com sua família diante da circunstância de ter perdido o pai, e juntamente com a mãe e os irmãos necessitarem de uma nova oportunidade de tocar suas vidas. Aqui meu avô trabalhou muito e nas vielas da vida acabou dentro das indústrias Matarazzo, onde trabalhou por 40 anos e teve a oportunidade, que talvez fosse para ele até uma alegria, de ser líder sindical e reinvindicar os direitos dos trabalhadores, como ele bem achava justo.
Justifico meu achismo quanto ao ranço político da minha vida ter vindo de meu avô pelo seguinte: sem meu pai, minha família não existiria e logo sem ela nem mesmo eu estaria aqui para contar essa história, porém, se não fosse meu avô ter sido preso pela Ditadura durante uma greve, nem meu pai existira pra fazer com que eu estivesse aqui relatando isso. Preso pela Ditadura meu avô conheceu um cidadão que seria seu futuro cunhado e para encurtar a história, ao sairem da prisão, meu avô conheceu minha avô, uma moça filha de imigrantes portugueses e então no coração de São Paulo, formou sua família.
Sendo assim, eu não poderia ter meu ranço político vindo de um outro lugar, minha existência depende intimamente da luta de meu avô por mais direitos, por uma soceidade mais justa e sobretudo, por um país livre e democrático.
Eu cresci me espelhando nele, que infelizmente se foi no ano de 2001, quando eu criança que era, começei a entender o mundo dos filmes e dos inúmeros livros, que aquele homem alto de óculos tinha pra nutrir a sua ânsia de saber, ele se foi antes de ver Lula Presidente e eu acho que essa promessa ficou para que eu pagasse na história.
Cresci, fiz 14 anos e começei a perceber o mundo de uma perspectiva que nenhum garoto da minha idade percebia: por que há a desigualdade? por que um país tão rico tem gente tão pobre? por que os trabalhadores tem menos direito que os patrões? porque patrões serão sempre patrões e empregados sempre empregados? qual é a barreira intransponível que separa o homem da dignidade?
Assim foi até que me apaixonei pela política, aprendi a sentir falta da emoção de uma eleição, de me sentir feliz com a mágica da festa democártica que acontece um Domingo à cada dois anos e caí desde então de corpo e alma nisto que aos 16 anos eu fui descobrir que se chama militância.
Com 16 anos eu saí do colégio particular que estudava, começei um Curso Técnico, fui para a escola pública e vivi as mais importantes experiências políticas que julgo ter tido na vida, fui fundador e primeiro Presidente do Grêmio Estudantil da Etec em que estudei, neste caso a primeira Etec da minha cidade, aprendi muito e como esperado, vi mais de perto ainda as indagações que desde os 14 anos eu me fazia, percebi que estar junto das pessoas pelo sonho da dignidade e de um país melhor não é escolha, talvez não seja nem mesmo destino, mas que é sobretudo uma obrigação de qualquer um que como eu seja patriota e ame o seu país.
Aos 16 anos descobri ainda que o sonho agora era possível, influenciar a escolha dos rumos do nosso país de maneira direta, eu poderia votar, mas não bastava, votar em quem? Eu já sabia.
Voltando lá para 2002, quando paguei a promessa de ver Lula Presidente como meu avô não viu, me lembro de uma mulher que queria ser Presidente mas que por conta das ações de um tal de Serra, fora derrubada brutalmente, até covardemente do páreo presidencial, eu era criança e não tinha noção, mas guardei comigo mais uma questão a ser respondida: por que as mulheres não podem ser Presidentes? Passou.
Em 2008, findas as eleições municipais nas quais também mergulhei de corpo, alma e coração, surgira o nome de Dilma Rousseff, Ministra do Governo do Presidente Lula, até então o Brasil não sabia quem era essa mulher, mas eu fui atrás de saber.
Procurei sua biografia, li e então cheguei a uma única conclusão: eu posso, eu vou e eu quero eleger a primeira mulher Presidente do Brasil, mas não só por isso, a minha história se encontra com a história dela, ambos chegaram até aqui pelo mesmo sonho: um país livre e mais justo para todos.
Esperei até Setembro seguinte, no caso Setembro de 2009, e fui com minha mãe ao cartório onde tirei o título de eleitor e com o orgulho de mais um brasileiro com direito á cidadania do voto, entoei:
"O meu título de eleitor tem nome e sobrenome, ele se chama Dilma Rousseff"
Desde lá então, falo dessa mulher que respeito e admiro aos quatro cantos deste mundo e por ela vim de Novembro de 2008 até hoje, miitando incessantemente em nome de um projeto nacional que reconhecidamente Lula ofereceu para melhorar a vida do nosso povo e que merece cotinuar.
Hoje porém, passadas as tantas alegrias e emoções que já tive neste sincero e apaixonado apoio à Dilma, me choco com a triste realidade de ver o quanto existem pessoas que jogam com a mentira, com o medo e com a distorção dos fatos, visando manter aquela barreira invísivel que eu com meus poucos 14 anos já enxergava e este é o motivo pelo qual hoje conto esta longa história sobre mim e sobre tudo o que tenho feito.
Sabemos que existem "n" motivos e razões que na verdade são fatos pra desmentir os absurdos que temos visto serem proferidos e disseminados nos emails contra Dilma Rousseff, porém se o Brasil realmente quiser eleger José Serra eu só lamento. Espero sinceramente que não, mas deixo claro que na hipótese de ter este cidadão eleito, quero ver o Nordeste passando fome denovo, quero ver filho de pobre sem oportunidade de fazer faculdade, quero ver o desemprego atingir mais de 10 milhões de pessoas novamente, o salário minimo não comprar nem o mínimo e o patrimônio público ser doado aos estrangeiros com as Privatizações.
Militei muito e militarei até o último minuto, porém sei que esclareci as pessoas,  e acho que ao longo destes dois anos apoiando Dilma, dei muitas aulas de história que milhares de Professores de História não estão preparados para dar, votei em Dilma e tenho plena consciência, assim como minha família também tem, que o patamar em que o Brasil se encontra permite que com Dilma avancemos mais por quem mais precisa, porque não temos dúvidas de que ela é a melhor candidata e de que ao contrário do que dizem esses boatos baseados em informações distorcidas, Dilma é centrada e responsável o suficiente pra saber que com apenas 25 anos, nossa Democracia só está começando a engatinhar e que não suporta portanto iniciativas que sejam para ela uma ameaça, porém é sobretudo uma injúria insinuar que Dilma represente uma ameaça a Democracia, quando a candidata em questão, como é sabido de todos, entrou na política lutando contra aqueles que irrefutavelmente atacaram o regime democrático do nosso país.
Eu votei em Dilma, e independente do que disserem as pessoas, dia 31 eu votarei em Dilma outra vez, porém se elegerem Serra, vou estar pronto para aplaudir de pé a derrocada do Brasil e à submissão do povo brasileiro, até porque convenhamos que em particular, meu pai já teve muito mais dinheiro quando Serra e FHC governavam o Brasil, e portanto se apóio Lula e voto em Dilma, não é exclusivamente por mim, mas sim pelo amor que meu avô, que foi preso pela Ditadura e que foi sindicalista como Lula, me ensinou a ter pelo Brasil e pelos nossos irmãos brasileiros.

Concluo assim, reforçando que tudo o que escrevi é de coração, mas que o voto e a escolha é sua, a consequência deste voto é que sim, é nossa.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TOP Mil Caras: As dez faces de José Serra contra a Imprensa.












Quem queria censurar mesmo a imprensa, senhor candidato das mil caras e todas sem nenhum pingo de vergonha?

Vox Populi: Dilma tem 48%; Serra tem 40%

Do Último Segundo

A candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira na preferência do eleitorado neste segundo turno, aponta nova pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta quarta-feira. O levantamento, primeiro realizado pelo instituto na segunda etapa da eleição presidencial, dá a Dilma 48% das intenções de voto, contra 40% registrados pelo adversário tucano José Serra.
Brancos e nulos totalizaram 6%, mesmo índice de indecisos. Se forem considerados somente os votos válidos, Dilma tem 54,5%, enquanto Serra ficaria com 45,4%. O número exclui da conta tanto os votos em branco ou nulos, quanto os indecisos. Esta última fatia do eleitorado, entretanto, ainda pode migrar para um ou outro candidato até a data da eleição.
A pesquisa Vox Populi/iG contou com 3.000 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 11 deste mês, em 214 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 1,8.
A pouco menos de três semanas da eleição em segundo turno, a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva somou 78%. Na amostra, 17% consideraram o desempenho de Lula regular e 4% o avaliaram negativamente. Não souberam ou não responderam 1% dos entrevistados.
Debate
O levantamento mediu também o impacto do último debate entre presidenciáveis, realizado no último domingo pela Band. Entre os entrevistados, 22% disseram ter assistido ao debate, enquanto 77% disseram não ter visto o programa. Entre os que não assistiram, 39% disseram ter ouvido falar do debate e 60% não ouviram falar.
Entre os que assistiram ou tomaram conhecimento do debate, 37% disseram acreditar que Dilma saiu vitoriosa do confronto. Outros 32% deram a Serra a vitória no debate, enquanto 31% não souberam ou não responderam.
As pesquisas de intenção de voto não são um instrumento infalível de aferição do desempenho dos candidatos na corrida presidencial. No primeiro turno, o último tracking Vox Populi/Band/iG dava a Dilma 53%, se considerada apenas a conta de votos válidos. Serra, de acordo com a pesquisa, tinha 30% dos votos válidos e Marina Silva (PV), 16%.
Levantamento Datafolha divulgado logo antes do pleito dava à petista 50% dos votos válidos, contra 31% de Serra e 17% de Marina.Já a pesquisa de boca de urna do Ibope dava à petista  51% dos votos válidos, contra 30% de Serra e 17% de Marina. Dilma, no entanto, saiu da eleição com 46,9% dos votos válidos, Serra teve 32,6% e Marina 19,3%.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dossiê: Paulo Preto e as Mil Caras de José Serra.







Ainda falta neste dossiê a imagem de Paulo Preto algemado que um dia tive acesso mas acabei perdendo, encontrando-a faço questão de traze-la ao encontro de suas irmãs.

Agora, seletos leitores, resta a pergunta: Quantas caras José Serra realmente tem? Mil ou Duas Mil ?
Quantas, nós temos até o dia 31/10/10 para descobrir porém uma certeza já temos, sejam quantas caras forem, nenhuma tem um pingo de vergonha.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Paulo Preto, seus 4 milhões e as Mil Caras de José Serra.

Diante da postura firme e incisiva da candidata Dilma Rousseff no Debate Presidencial promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão ontem, dia 10, o candidato José Serra se viu diante de um fato que, diferentemente do que ele pratica, pode ser provado e vai muito além do que qualquer afirmação de que isso se trate somente de mais um "trololó do PT".
Ao se deparar com a questão levantada pela candidata do PT, José Serra como sempre saiu pela tangente e quis justificar sua sujeira com as "coisas mal lavadas" que aconteceram na Casa Civil após o início do processo eleitoral, e com isso não respondeu quem é Paulo Preto, de onde ele é, o que ele fez e o que ele tem a ver com sua candidatura e seu partido. Assim, em publicação hoje no Blog do Jornalista do Portal Terra, Bob Fernandes, o tucano afirma não conhecer e nem nunca ter "ouvido falar" neste cidadão e agora chama o fato de factóide. Sendo assim, já que o candidato diz não saber, explicarei aqui sobre Paulo Preto, o homem do caixa dois tucano que sumiu com 4 milhões de reais ilegalmente arrecadados, e suas relações com Serra.
Ano passado, em meados de Junho de 2009, eu ainda era estudante do Curso Técnico em Meio Ambiente numa das Etec's "espetaculares" apud Soninha Francine do Serra, cursando o pouco irônico e sugestivo Curso Técnico em Meio Ambiente de Marina Silva, quando começaram as fatídicas e conflitantes discussões acerca do traçado definitivo para a alça Leste do Rodoanel Mário Covas. Como manda a lei, a responsável pelas obras deveria realizar audiências públicas onde o poder público Municipal, representado pela Prefeitura Municipal de Suzano, a sociedade civil organizada, representada à época por moradores afetados pela obra, munícipes em geral, nós estudantes do Curso de Meio Ambiente, e o poder público Estadual representados por um representante do Governador, na época José Serra e por fim o representante da responsável pela execução da Obra, no caso a Dersa, Dirigida à época por quem? Ninguém mais ninguém menos que Paulo Vieira de Souza, Dr. Paulo nas Audiências Públicas e Paulo Preto nas tubulações de esgoto do Palácio do Governo.
Na ocasião Paulo Preto, porque não tenho obrigação nenhuma de trata-lo por Doutor, apresntou os Slides da Dersa e com toda a sua prepotência tentava convencer famílias alí presentes de que o sacrifício de saírem de suas casas à força seria recompensado pelo porte, pelo poder e pelo progresso que a Obra traria para a cidade, dessa forma diversas manifestações divergentes apareceram e até Vereadores de cidades vizinhas prejudicadas pelo traçado da Obra, pediram a palavra para solicitar uma solução que fosse concreta e não só mais um tololó de um Governador com pressa de ser Presidente. Paulo Preto, que hoje Serra diz nunca ter ouvido falar, não titubeou ao defender a Obra e iniciar o marketing político do então Pré-Candidato a Presidência, José Serra, ao dizer que a Obra era a prova maior de que o Governo Serra se preocupava com o desenvolvimento do Estado.
Paulo Preto, à época Diretor da Dersa, um cargo que se ocupa por nomeação do Governador do Estado, mostrava e reafirmava sua proximidade com o então comandante do Governo Paulista e quem esteve presente nesta audiência, sabe muito bem que Paulo Preto e José Serra se conhecem muitíssimo bem e que se há factóide, o factóide é esta oportuna amnésia do cadidato das mil caras e todas sem nenhum pingo de vergonha. No entanto  é preciso devolver ao candidato sem memória as mesmas indagações covardes que a atriz tem feito à Dilma no programa eleitoral do demotucano.

"Serra, você era Governador, se gaba de ter tocado e entregado a "maior obra viária do Brasil", o Rodoanel, Rodoanel esse construído pela Dersa, Dersa essa dirigida por Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, Diretor nomeado pelo Governador, Governador este que era o senhor mesmo, José Serra. O que houve? O senhor fechou os olhos e fez "uni-duni-tê" para escolher o Diretor da Dersa? Ou mente oportunamente sobre suas relações com Paulo Preto?

Dessa forma meus seletos leitores, concluo essa breve colocação textual com uma máxima que o Aiatolá do PSDB, que predica mas não pratica, atribuiu à Dilma quando do caso Erenice:

Ao negar seus laços com Paulo Preto, Serra mostra que como Governador de São Paulo, se não era mal informado, era no mínimo incompetente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Manifesto Brasileiro com Dilma pelo Futuro.

Terminado o 1º turno da eleição Presidencial de 2010, eu eleitor de Dilma Rousseff, quero reiterar as minhas convicções de te-la como Presidente e manifestar o meu sentimento de que agora mais do que nunca, em nome do Brasil do futuro, devemos unir forças com as diferentes matizes e cores da primeira fase do pleito para derrotar aquilo que representa hoje um dos quadros mais retrógrados da política brasileira, o candidato José Serra.
Marina Silva teve seus méritos e batalhou em nome de uma causa legítima e digna que deu a ela todo o direito de pleitear o cargo de autoridade máxima do país e em nome dessa pauta pela qual empunhou bandeira e saiu com seus estandartes às ruas recebeu a confiança e o chancelamento democrtático de 20 milhões de brasileiros. Ainda que tenhamos nossas diferenças e algumas discordâncias dos méritos e de todo o rumo que as coisas tomaram neste primeiro momento da eleição, em que pesem as consequências da decisão que tomaremos dia 31, é preciso retomar as forças políticas em torno de um projeto nacional que assegure a continuidade dos avanços conquistados por Lula e aprofunde o processo de crescimento e ascenção social do nosso país, para isso agora é precio colocar no cerne da questão o novo e agora único adversário que temos e unir as forças, a militância e as nossas convicções em torno do ideal de levar o Brasil à frente, tendo todos como único ideal aquilo que é melhor para o Brasil.
As rusgas e as eventuais mágoas devem ser colocadas na conta do passado como a disputa inicial que resulta neste segundo período eleitoral, e juntos, eleitores de Dilma e Marina, dispostos e interessados na garantia do que temos e na conquista do que podemos ter e ser enquanto nação, unir programas e projetos mas sobretudo nosso apoio e voto para a candidatura de uma também mulher, também ligada às conquistas de Lula e comprometida com a população mais carente do nosso país visando assegurar que nós não engataremos a marcha à ré ou menos pior mas ainda ruin, um amargo e lastimável "ponto morto" que permita a dilapidação temporal de um trabalho do qual Dilma e Marina são tão donas quanto Lula.

Portanto, manifesto aqui o meu pedido aos eleitores de Dilma que se disponham a dialogar sem rancor, com paz e sinceridade com os eleitores de Marina e aos de Marina que dêem uma oportunidade a nós eleitores de Dilma e à Dilma de conduzirem junto com vocês este nosso país ao futuro de conquistas que juntos poderemos conseguir.

"Sozinhos nós chegamos mais rápido, mas juntos nós chegamos mais longe" - Sigamos juntos com Dilma pelo futuro do Brasil.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eleições para o Senado: Dois votos à favor do Brasil.

No ano de 2010 a população brasileira é conclamada a voltar ás urnas para escolher um novo Presidente para o país e com ele os Governadores de seus estados, além dos Deputados Estaduais, Federais e Senadores. Para muitos a eleição do Presidente da República é a mais importante das escolhas por se tratar do mais alto cargo litúrgico do país, porém essa escolha pode ser anulada se a base de sustentação dessa pirâmide, que é a eleição dos parlamentares, não for bem escolhida e conscientemente eleita.
Diversas pessoas desconhecem a função de um Senador da República e muitas vezes a também importante função dos Deputados Estaduais e Federais, fazendo com que o voto seja por cirtérios estritamentes despolitzados, indo na contramão daquilo que o próprio cidadão deseja ao votar: uma voz que abra caminho para as mudanças substanciais que a sociedade brasileira espera.
Nestas eleições temos um fato inusitado, o cidadão terá direito a dois votos para o Senado da República, isso acontece a cada oito anos visando a renovação das cadeiras da casa, uma vez que cada Estado Federado tem direito a três Senadores fazendo sua representação à nível Nacional. Muitas pessoas ainda não esbarraram nessa informação que pode fazer toda a diferença nos rumos que seu Estado pode tomar à partir de Janeiro de 2011, bem como o país e logo a vida dos próprios eleitores.
Para quem não sabe, o Senado da República é a maior casa legislativa da República Federativa do Brasil e recebe da Câmara dos Deputados as Medidas Próvisórias (MP's), Projetos de Emenda Constitucinal (PEC) e Requerimentos sobre assuntos específicos, além de votar leis e projetos enviados pelo Presidente da República e abrigar Comissões Parlamentares espeíficas para diversos assuntos nacionais e internacionais, como Obras e Infra-Estrutura, por exemplo.
O Senador da República é aquele que faz toda a diferença quando o seu Estado está pleiteando junto ao Governo Federal obras de grande porte, como Universidades Federais, Hospitais Públicos, Duplicação de Rodovias, Construção, Reforma e Ampliação de Portos e Aeroportos e agora mais recentemente a divisão dos lucros do Pré-Sal, com a extração de petróleo nas Bacias de Santos, Campos e do Espírito Santo. O Estado que elege Senadores com garra, competência, experiência e compromisso conseguem vitórias importantes, como por exemplo, a Universidade Federal da Lusofonia Afro-Brasileira conquistada pela bancada de Senadores do Ceará para seu Estado e uma extensão da mesma garantida pela bancada baiana no Senado e as Refinarias de Abreu e Lima para Pernambuco além do Estaleiro Atlântico Sul para o mesmo estado, garantidos pela bancada Pernambucana na casa.
Além dessas questões daquilo que um Senador pode fazer pelo seu Estado, os bons Senadores também podem assumir um caráter municipalista e através das Emendas Parlamentares, que garantem repasses de verba diretos aos municípios, distribuírem recursos para cidades que necessitarem de verbas para obras locais, como a construção de unidades de saúde, viadutos e outros equipamentos de utilidade pública.
Cada Senador tem um mandato com duração de oito anos e portanto uma vez eleito representará seu Estado junto ao seu partido e ao Governo Federal, os Deputados Estaduais e os Deputados Federais exercem funções muito semelhantes a dos Senadores, mas por serem eleitos de maneira regional, são mais ligados aos problemas locais, o que também é importante para quem os elege, já que visando os problemas regionais estes serão determinantes na agilidade da resolução de problemas e dificuldades dessas regiões pelas quais foram eleitos.
Portanto este ano ao votar em dois Senadores e em um Deputado Estadual e outro Federal, procure conhecer as propostas e o posicionamento deles quanto à questões importantes para o país, como o Pré-Sal por exemplo, além de levar em consideração que políticos são líderes antes de tudo e que estrelas de TV são apenas estrelas de TV e que seu carisma e prestígio pessoal não são determinantes quando da necessidade de discussões que envolvam conhecimento técnico e experiência política. Votar no Senador e nos Deputados que apóiam o seu candidato a Presidente da República e à Governador também ajudam o País e o Estado a andarem mais rápido, já que se o Senador e o Deputado apoiarem o Presidente e o Governador, não haverá barganhas e ou demagogias que nos levem ao atraso de medidas importantes ou a cartéis sujos de compra de apoio com dinheiro público. Assim, antes de votar num Senador, pesquise seu passado na vida pública, analise o desempenho de suas gestões se este tiver sido Prefeito, Governador ou ocupado cargos executivos e legislativos, procure conhecer seu comportamento, analise suas propostas, pondere o valor do seu voto perante candidatos que eventualmente ridicularizem seu estado e não se esqueça de checar os Suplentes do seu candidato a Senador, pois quando se vota para o Senado, são eleitas três pessoas de uma única vez: O Senador e mais dois Suplentes, procure informações sobre os Suplentes e garanta que o seu candidato não carregará com ele figuras que foram públicamente reprovadas pela população no passado. Experiência, competência e compromisso com a ética e com o Estado que defenderá por oitos anos, são requisitos básicos para ser Senador da República e quem faz cumprir esses requisitos é você.
Este ano votamos em dois Senadores e esses dois votos devem ser dados à favor do Brasil.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Crise na Europa: A História se Repete.

O Brasil e vários outros países emergentes como Índia e China estão vivendo um momento importante de bonança, mas nem por isso devem deixar de acompanhar a evolução dos fatos na crise econômica européia que teve início na Grécia, encontrou-se com as dificuldades de Portugal, esbarrou nas dívidas Espanholas, aprofundou o caos na Itália e que agora ameaça se alastrar ao sistema financeiro internacional para além dos limites da Zona do Euro, causando preocupação e medo em países que não se recuperaram sequer da crise financeira mundial ocorrida em 2008.
Tudo começou quando o Governo grego teve que tornar públicas as dificuldades do país em lidar com o alto endividamento do governo, fruto da irresponsabilidade fiscal de seus dirigentes que ao afrouxarem a política monetária permitiram um desequilíbrio do orçamento, colocando a balança financeira da Grécia em desvantagem, a ponto de fazer o estado Grego dever mais do que toda a soma de sua arrecadação anual, perdendo assim a capacidade de custear a manutenção do estado, dos serviços públicos e sobretudo de oferecer condições de estabilidade que garantissem o emprego, o investimento contínuo e uma política financeira anticíclica para enfrentar a crise. O maior agravo da crise na Grécia porém é outro muito mais complexo, com o alto endividamento a única saída que os gregos teriam seria um suposto "calote", onde o governo emitisse moeda para dar liquidez a economia e reduzir o endividamento, visando então a implementação de medidas de austeridade fiscal, mas o dilema não é o calote e nem a emissão de moeda em si, o primeiro dilema é que o referido país está na Zona do Euro, uma Zona Econômica Comum que utiliza a mesma moeda em todos os países membros e logo se há desvalorização da moeda em um país por injeção de liquidez na economia, todos os outros membros que compartilham da mesma moeda veem-na desvalorizada e passam a enfrentar enormes dificuldades para manter a competitividade do país na disputa por investimentos, além disso uma injeção muito grande de liquidez, ou seja, muita emissão de dinheiro, ao mesmo tempo que desvaloriza a moeda, também acaba por gerar a inflação e aumentar o preço dos produtos aos consumidores, que no caso da Europa sofrem com um brutal índice de desemprego.
O desemprego aliás também é um dos agravantes desta crise econômica, hà exatos 25 meses o país heleno sofre com um fechamento crescente dos postos de trabalho em várias áreas por razão do consequente aumento no preço das matérias primas que encareceram os produtos finais e assim encontraram menor demanda, imputando ao setor manufatureiro e produtivo a responsabilidade de cortar empregos formais como meio de garantir sua manutenção no mercado sem ter que fechar as portas.
A crise porém não se limitou as belas ilhas da mitologia, Portugal que desde 2008 não havia se recuperado integralmente dos efeitos da crise mundial, sentiu o golpe ainda mais certeiro nesta ocasião, o povo português lida diariamente com a ameaça de perder o emprego e se somar a uma grande massa de desempregados que já beira os 10% da população, ainda no caso de Portugal, houve um pacote de "austeridade fiscal" semelhante ao pacote implementado na Grécia para impor seriedade à equipe econômica que conduz o setor financeiro no país, mas ambos vieram tarde e impuseram somente à população o ônus da sucumbência da política financeira arcaica e irresponsável da Europa, que agora tenta driblar as consequências negativas aumentando a carga tributária, arrochando salários e cortando benefícios sociais.
Como num jogo de dominó a Espanha revelou a poucos dias que também está sofrendo sérios problemas, semelhantes aos da Grécia, com o endividamento do estado e que o desemprego também está assolando os espanhóis na mesma proporção que assola aos portugueses e para tanto seguiu a recomendação que o Banco Central Europeu, uma espécie de "FMI" dos desenvolvidos da Europa, fez à Grécia e Portugal,implementando um radical plano de ordem econômica que colocou todo o peso dos problemas sobre a população da Espanha, levando milhares de pessoas às ruas em manifestação contra as medidas tomadas pelo governo local, que como nos outros países em crise também está cortando vários benefícios sociais.
A Alemanha está no meio da situação difícil simplesmente por utilizar o Euro como moeda, o fato é que o país tentou intervir para ajudar a Grécia na intenção de conter os efeitos da crise no continente, mas foi tarde e os efeitos se alastraram fazendo com que mesmo a economia saudável dos germânicos enfrentasse certo grau de desemprego, ainda que seu índice seja menor do que nos demais países da Zona do Euro, mas a Itália apesar de não aparecer tanto quando se fala da atual crise financeira, está amargando os piores níveis de desemprego, batendo os índices da própria Grécia e chegando a projeções que conferem aos italianos o temor de conviver com uma parcela de 11% de desempregados, acarretando uma série de complicações no país.
Em meio a esta tormenta, a Grécia cogitou abandonar o Euro e implementar uma moeda própria para tentar salvar-se sem prejudicar os demais países do continente, mas o modelo Argentino de troca de moeda é caótico demais para os gregos e o modelo Uruguaio de troca de moeda, ainda que bem organizado e sadio, não será mais eficaz já que agora várias economias européias estão em colapso, o que anula e retira das mãos da Grécia a responsabilidade de resolver essa situação sozinha.
Portanto, a conclusão a que se chega é de que a bonança dos países emergentes deve ser sempre conduzida com responsabildiade para não sofrer consequências tais como a Europa sofre agora, mas a maior lição que se tira disso tudo é de que o tempo passa, a história se repete e a Europa não aprende nada.

sábado, 1 de maio de 2010

Com quantos ideais se faz um homem?

Agradeço por todas as oportunidades que tive até hoje de ver de perto os dois lados da questão social no nosso país, sei o quanto isso ajuda a fixar minhas ideologias, porque não há nada mais triste para um homem do que não ter ideário pra defender, não ter lado, não ter pensamentos e teorias próprias, não devolver á sociedade uma participação efetiva em tudo aquilo que diz respeito ás pessoas e ao contexto social em que se vive.
É, sem dúvida nenhuma, por essas cisrcunstâncias da ainda gritante concentração de renda no nosso país que sinto o quanto vale lutar quando somos capazes de sentir indignação pelas injustiças cometidas para com os nossos iguais direta ou indiretamente e isso significa que o nosso dever moral é empregar a nossa capacidade e as nossas virtudes, na mudança deste cenário, para além dos interesses pessoais e individuais. Neste sentido, a cada novo contato com esse tipo de situação, se fixa mais em mim essa disposição de dedicar a minha tragetória em benefício daqueles que querem nada mais do que dignidade.
Não me agrada essa idéia de criar condomínios pra impor limites físicos pra além dos limites invisíveis que essa sociedade imunda já criou entre ricos e pobres, não gosto da percepção de que no futuro teremos os guetos de pobreza e um livre e exclusivo caminho para as elites do poder econômico, essa não é a vida que quero para mim e muito menos para o nosso país, não nasci para isso e é contra isso que quero lutar, é a serviço destes que tem menos do que o necessário em decorrência de muitos terem mais do que precisam que vou dedicar a minha vida e as minhas lutas, para que o Brasil de amanhã se faça a mais mãos do que o de hoje, pra que desta forma, mais bocas se alimentem do suor dos seus trabalhadores, que se fortifiquem na percepção de que todos estão vencendo e progredindo proporcionalmente, dividindo mais no sentido de repartir e compartilhar e dividindo menos no sentido de separar, isolar, desagregar.
Em nenhum momento da minha vida até hoje, desde que me esclareci do mundo em que vivo, deixei de pensar nisso tudo, em todo e qualquer lugar por onde piso, observo e penso nas pessoas, imagino o que poderia se fazer por elas naquele contexto, sinto que essa é uma missão minha, servir á sociedade e ás pessoas tal como eu gostaria de ser servido se eu estivesse em situação vulnerável, me sinto compromissado com isso e é em nome destas idéias que me colocarei, em todas as oportunidades, como um componente agregador na sociedade, pra quebrar as barreiras, físicas ou não, pra unir as pessoas e dar á elas o direito de ter ao menos algo que já deveria estar com todos desde seu nascimento, a dignidade de ser cidadão.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quem tem medo do futuro?

Ande pelo Brasil, não vá longe, sinta as pessoas, questionem-as sobre a questão do emprego, das suas possibilidades de compra, sobre seu salário, sobre a política da redução de jornada de trabalho, vá aos jovens e pergunte a eles se estão felizes por poder chegar a Universidade, por estudar em escolas técnicas federais, por ter acesso á Cultura, por viver num país mais justo e menos desigual.
Vá ao Sul e pergunte como se sentem ao ver que sua produção está fortemente acelerada e pesando superavitáriamente nas exportações nacionais, venha ao Sudeste e pergunte ao grande, médio e micro empresário, questione-os em qual período mais venderam, mais cresceram e mais empregaram.
Estique até o Centro-Oeste e confira a pujança do Agronegócio, pergunte aos agricultores, desde quando não se produzia e se exportava tanto.
Dê uma chegada no Nordeste, visite o Porto de Suape, a Refinaria Abreu e Lima, pergunte ao povo nordestino o que mudou na mesa, na torneira e na casa deles. Peçam que lhe mostre a Luz que chegou aos grotões, que lhe sirva a água que está abastecendo seu futuro e que conte como hoje tem fartura na mesa.
Vá ao Norte do país e visite as usinas hidrelétricas do Tucuruí no Pará, acesse a internet de qualquer lugar do Estado do Acre e conte-nos pelo Twitter tudo o que você viu em relação aos novos investimentos sociais num povo antes esquecido em benefício de outros tantos.
Quando voltar pro seu ponto de partida, pare pra pensar, reflita, olhe pra trás, relembre quando ficou no escuro e deixou seu freezer e seu microondas sem funcionar porque energia tinha pouco, tente se lembrar de quando as crianças, hoje jovens que estão indo pra Universidade, eram educadas ovindo na escola que nosso país era de terceiro mundo, busque na memória as tantas noites em que você chegou em casa e ao ligar a TV viu um intelectual com voz doutoral, dizer pra você que enfrentávamos sempre novas crises.
Sinta novamente como era ruin a sensação de saber que o brasileiro não tinha soberania, devia ao FMI, era Governado pelo dinheiro, pense em como é cruel ver que tudo estava sendo leiloado e que as empresas nacionais, nosso orgulho, foram doadas aos poderosos.
Recorde-se de quando você perdeu o emprego e comprou um jornal para procurar um novo e descobriu que você era mais um dos 11 milhões de desempregados de um país chamado Brasil.
Agora pare, procure um lugar onde possa ver tudo de cima, estamos em 2010, você relembrou de 1998,2001,2002, agora em 2010 olhe o Brasil do alto, vá ao Corcovado e veja como o Rio de Janeiro está pujante, vá ao prédio do Banespa no Centro de São Paulo e perceba como os jovens sorriem, como os idosos estão vivendo mais e num Brasil melhor, perceba nas crianças essas novas possibilidades da pré-escola á Universidade.
Pense no futuro, no Pré-Sal, na continuação do Luz para todos, da transposição do São Francisco, da Internet Banda Larga para todos, das obras viárias e de infra-estrutura, da economia sólida, das boas noticias nos jornais de hoje, no reconhecimento do Brasil lá fora, do Bolsa Família que botou comida na mesa do povo mais pobre, das políticas portuárias e de comércio que deram ao Sul uma retomada de crescimento, aos novos rumos da Agricultura que nos deram lugar de destaque mundial do Agronegócio.
Então, se você relembrou o passado, sentiu o presente e quer viver o futuro, saiba que tem PAC, que tem Minha Casa Minha Vida, que tem Pré-Sal que  tem Bolsa Família, que tem Institutos Federais, que tem Farmácia Popular, que tem SAMU, que tem Restaurante Popular, que tem Pronasci, que tem Plano Nacional de Banda Larga, que tem Economia e Estado forte, que temos Lula garantindo o presente e que teremos Dilma pra construir o porvir, sem voltar ao passado, sem perder o orgulho de ser brasileiro e sem ter medo do futuro.

"Pra seguir em frente eu faço feito Lula eu tô com ela, ela ajudou ele a conquistar pra gente um Brasil melhor, ela tem muito dele mas é diferente porque é mulher, ela aprendeu com ele, eu confio nela, é o que a gente quer.
Vem Dilma vem, levar esse novo Brasil muito mais a frente, fazer como Lula fez, o povo mais contente, fazendo crescer e florir um Brasil do orgulho por todo lugar, vem Dilma vem, mostrar o que você aprendeu com esse cabra valente, vem continuar essa história, vem cuidar da gente, por tudo isso eu vou querer com Dilma ir em frente..."

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

É a economia, "estúpido"!

Economia, algo vital pra regulação do mercado, seus estudos aplicados e suas projeções vitais no que dizem respeito ao desempenho de instituições e organizações públicas ou privadas de qualquer que seja o ramo.
Este espaço hoje, visará mostrar alguns aspectos econômicos comparativos entre o estado de São Paulo e o Brasil, como maneira de expor ao leitor, que na opinião deste Blog, a economia paulista, tem vivido como um trem desgovernado e que não há regulação e nem sequer estratégias econômicas para certas fragilidades do mercado estadual.
São Paulo, o maior e mais forte estado brasileiro, detém sozinho 30% do PIB nacional em média, a maior massa trabalhadora formalmente empregada, o maior centro financeiro do Brasil e é portanto o termômetro da economia nacional, dependendo não só dos aspectos macroeconômicos ditados pelo Governo Federal mas principalmente pela microeconomia desenvolvida no âmbito do Governo do Estado.
Comecemos então pela participação que São Paulo tem no PIB nacional, dados comparativos levantados pelo IBGE em Novembro de 2009, mostram que o Sudeste manteve a dianteira na concentração das maiores participações estaduais no PIB Nacional, porém, aponta uma queda considerável, na fatia pertencente ao Estado de São Paulo, que em 1995 detinha de 37,3% do PIB nacional e em 2007, atingiu sua pior marca, com 33,9% do PIB nacional.
Além deste ponto, a queda do produto interno bruto paulista, não se deu apenas no âmbito global do crescimento brasileiro, São Paulo também acumulou perdas individuais consideráveis em setores estratégicos para o desenvolvimento do estado e a geração de emprego e renda.
Nos setores em que São Paulo teve queda individual, o que mais sofreu foi a Indústria, que amargou uma queda de 9,1% na participação do PIB nacional, em segundo e terceiro lugar, ficaram respectivamente o setor de serviços e do agro-negócio, com uma queda de aproximadamente 1,5% na participação dos dois setores no fechamento do PIB nacional.
Enquanto São Paulo regredia não só em números, mas numa retração econômica visível no dia-a-dia do maior estado da nação, o Rio de Janeiro acumulava apenas uma oscilação negativa de 0,7% na participação do PIB nacional, já o estado de Minas Gerais e Espírito Santo, avançavam na fatia de participação individual, acumulando cada um, uma oscilação positiva de 0,4% e 0,3% respectivamente, isso numa comparação inter-regional, pois comparado ao avanço do Estado de Pernambuco em termos de participação no PIB nacional, São Paulo se vê em uma estagnação cruel de suas atividades econômicas.
No quisito emprego, São Paulo também deu um show de irresponsabilidade no desempenho nacional da manutenção dos postos de trabalho, no período em que o país aplicava políticas econômicas anti-cíclicas como instrumento para driblar os efeitos nocivos da frenese capitalista global.
Segundo os dados do Cajed no mês de Novembro, o estado brasileiro que registrou o maior número de postos de trabalho fechados durante a crise financeira, foi São Paulo, com um registro bruto de mais de 100 mil postos de trabalho que foram extintos nos diversos setores da economia paulista.
Em termos comparativos, a soma de todos os postos de trabalho fechados no pólo de Camaçari na Bahia e na Zona Franca de Manaus, no estado do Amazonas durante o período da crise, não somam o mesmo montante de perdas registradas somente em São Paulo.
Como consequência, todos os setores sofreram, pois o estado de São Paulo remava rumo ao abismo da crise e o Brasil guinava contra a correnteza, enquanto o Governo Federal estimulava o consumo com a ampliação do crédito.
A indústria paulista perdia capacidade de produção e ocasionava um superconsumo versus uma subprodução que em virtude de ter perdido postos de trabalho indiscriminadamente num momento em que as lojas de varejo batiam record de vendas, mas sofriam com a ausência de estoque uma vez que estava-se produzindo menos.
O comércio, por sua vez, vendeu menos não por falta de demanda, mas por falta de atendimento desta demanda, teve de fechar alguns postos de trabalho, ao mesmo tempo em que o Governo de São Paulo resolveu cobrar ICMS de micro-empresas que haviam sido isentadas deste tributo em 2005 e reajustar alíquota do mesmo para todos os setores operantes no estado em 25%.
Não por responsabilidade ou por cuidado do Governo Paulista, o brasileiro teve o Natal mais gordo dos últimos 80 anos e não sentiu a irresponsabilidade paulista no bolso e nem na mesa.
Passado 2009, esperava-se portanto que a economia paulista voltasse ao menos a manter seus índices, mas no entanto hoje, o Jornal Metro trouxe pesquisa do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, apontando que o estado de São Paulo puxou a inflação nacional e brutalizou a inflação local, penalizando o cidadão no momento das compras no supermercado, quando os produtos alimentícios e a cesta básica ficarão mais caros.
Por estes fatos, não precisa ser economista pra saber que a economia paulista sofre de um descalabro do atual Governo do Estado, de uma estagnação natural e temporal e de uma irresponsabilidade crônica de quem a guia.
Por tudo isso, percebamos mais como andam os números e como isso afeta as nossas vidas, porque tudo isso que foi dito, é a economia, "estúpido"!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eu quero morar, na propagando do Governo Paulista, lé é tudo maravilha....

São Paulo, metrópole, até então conhecido como estado "locomotiva" do Brasil, a força motriz do país e o lugar onde tem emprego, tem renda e melhores condições de vida.
Essa São Paulo, infelizmente, não existe mais.
Apesar de paulista, tenho não só a sensação, mas a quase convicção de que nosso estado perdeu o bonde da história, mas não por conta de seu povo somente, mas por uma das consequências de como pensou este povo nos últimos 20 anos, ao elegerem quem elegeram, pra Governar os rumos do estado.
São Paulo deixou de ser um polo disseminador de profissionais pra ser o estado da propaganda, deixou de ser o estado da produção de fato e passou a ser o estado da réplica, do copiar, abanonou o estilo pioneiro e formalista e passou a viver no faz de conta.
Atualmente, a parceria Demo/Tucana instalada entre o Prefeito da Capital, Gilberto Kassab, ou Aquassab pra quem mora na capital, e o Governador[?] José Serra, conduziu a cidade e o estado a um estado de caos, total e irrestrito, que se perpetua e se reafirma a cada nova chuva e incontrolavelmente em todas as regiões do estado.
Em levantamento recente, feito pelo PT Paulista, enquanto o Governo Federal, que comanda um país de dimensão continental, gastou 400 milhões em publicidade pra todo o território nacional, José Serra, empenhou somente pras propagandas de São Paulo, 500 milhões de reais no ano de 2009.
Não ironicamente, exibiu-se propagandas da Sabesp no Acre, na Paraíba e alardeou-se as Obras do Rodoanel, lá na Bahia.
Bahia aliás, que recentemente foi brindada no YouTube, com um hit até gostoso de se ouvir, entitulado:
"Quero morar na propaganda do Governo da Bahia, lá é tudo maravilha", daí o nome deste post, São Paulo merecia e merece este hit, sem dúvida, mais do que o Estado da Bahia.
No dia 31 de Dezembro de 2009, praticamente todos os comerciais do dia, eram do Governo de São Paulo, tratando sobre feitos ambientais[?] da atual gestão.
Na propaganda: "Projeto Água Limpa", "Criança Ecológica", "Despoluição de Córregos", "Obras viárias com tecnologia  Ambiental de ponta" e outros.
Na realidade: Falta de esgotamento sanitário comprometendo córregos e afluentes de rios maiores, ausência de política de educação ambiental no estado, investimentos blionárioss na despoluição do Rio Tietê desde 1992, sem nenhum resultado concreto, Obras do Rodoanel devastando os fragmentos de mata atlântica no estado e impermeabilização de uma área equivalente á 19 campos de futebol na Marginal Tietê, com as obras da "nova marginal, resultando em transboramento do Tietê toda vez que chove, depois de 5 anos sem que o mesmo rio transbordasse.
Na propaganda: "Bônus pra professor, dobrando em até 4 vezes seu salário", "Ampliação das Etec's e Fatec's", "Programa Aprendiz Paulista" e outros.
Na realidade: Greves rotineiras da classe docente por conta do autoritarismo do Governo para com eles, Inauguração de Etec's e Fatec's sem o mínimo de infra-estrutura para as aulas e garantia da qualidade do ensino e um programa de estágio que não funciona e não empregou nenhum estudante desde seu lançamento em Agosto de 2009.
São muitas coisas, muitos e muitos fatos, muitos e muitos desenganos, inverdades, factóides, mentiras, invencionices, além de um imenso e descarado faz de conta com dinheiro público, via televisão.
Como se não bastasse, em discurso o Governador[?] José Serra, disse que tucano tem a virtude de esconder o Governo e ser avesso a propaganda, imaginem pois, se os tucanos gostassem de publicidade, pagariamos o ISPG - Imposto sobre Publicidade Governamental, pra que se pudessem manter investimentos em tanta propaganda.
Pra desmenti-lo, ele mesmo, José Serra, ordenou, porque ele manda e ele ordena, mudar o slogan do Governo e preparar peças publicitárias como num balanço de seus três anos de Governo, antes que ele saia candidato a Presidência, nem quer se promover, pobre garoto.
Atualmente: "Governo de São Paulo - Trabalhando por Você" [faz-me rir]
Pra daqui a pouco: "Governo de São Paulo - Um estado cada vez melhor" [onde? Na propaganda]
Através disso, José Serra disse que iria trabalhar "como nunca", sugerindo em outras palavras caro leitor, que veremos a máquina pública ser usada em benefício dele e de sua candidatura, como jamais se viu em qualquer lugar deste universo.
Mas no entanto meus caros, São Paulo amanheceu hoje debaixo d'água, José Serra não apareceu, se calou, sumiu.
Kassab disse ao povo que não se preocupasse, pois as medidas anti-enchentes estavam surtindo efeito, em tempo, graças a Deus, porque se dando resultado a Capital já está assim, se não surtissem efeitos, talvez até eu, á 40km de lá, já teria me afogado.
E por fim, na realidade o Governo Serra, também sustenta a fantasia da propaganda:
A Secretária de Energia e Saneamento, Dilma Penna, a Dilma do Serra, sumiu e não sabe explicar como sanear a água que inundou São Paulo nesta quinta-feira.
Potanto, estou pensando em me mudar pra propaganda do Governo Paulista, pois lá é tudo maravilha, tão direfente aquilo que vejo no meu dia-a-dia...
Você vem comigo?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Piñera Presidente do Chile e a Direita na América Latina

Ontem, domingo, dia 17 de Janeiro de 2010, deu-se o resultado do segundo turno das eleições Presidenciais do Chile, infelizmente, nada animador pra democracia e pro sistema eleitoral chileno e menos animador ainda pra América Latina, que sofrerá os impactos do novo Governo do Chile.
Enfrentaram-se nas urnas os candidatos Sebastian Piñera da Coligação Alianza de centro-direita, representante do grupo político que apoiava a Ditadura de Augusto Pinochet, e o candidato Eduardo Frei, ex- Presidente e apoiado pela Presidente Michele Bachelet, pertencentes á Concertácion, que governou o Chile por duas décadas após a queda do Regime Pinochetista.
Piñera venceu Frei com uma diferença de aproximadamente 3 pontos percentuais e reinaugurou a direita chilena, representando e tendo consigo os mais intrínsecos personagens da história obscura do Chile, uma vez que ele próprio e seu irmão, fizeram parte de todo o Governo Pinochet e influenciaram todos os processos sucessórios do Chile, desde a queda do Ditador em 1990.
Depois de inúmeras tentativas, Piñera conseguiu se eleger Presidente, satisfazendo a sua quase gana, sua letal obsessão pela Presidência e emitindo do Chile um aviso tendencial que preocupa a América Latina e já aponta com um estremecimento do Mercosul, como um dos principais efeitos colaterais de seu Governo, além de um alinhamento insano e irrestrito aos Estados Unidos, podendo debilitar a democracia dos páises do Sul e comprometer o desenvolvimento de potências emergentes como o próprio Brasil por influência dos Norte Americanos.
Esta tese, não está amparada em nenhuma sensação de perseguição, rebeldia ou conspiração por parte dos Norte-Americanos, muito pelo contrário, ela se fundamenta na história já vivida pelos países Latinos, em que na maioria das vezes, este foram boicotados pelos interesses vis do capitalismo Norte-Americano, através de países que lhes ofereciam alinhamento e fidelidade total, a ponto de servirem como instrumento de destruição daqueles que se levantavam e passavam a oferecer riscos econômicos e de outros aspectos, ao dominio dos E.U.A. em relação aos países mais pobres.
Exemplos históricos não faltam, para lamentar que o Chile tenha escolhido um Presidente que abrirá as portas da América do Sul para os interesses dos E.U.A, fazendo inclusive o manejo econômico entreguista que tanto interessa e seduz os interesses da hegemônica potência.
Um exemplo deles foi a grande Guerra do Paraguai, provando que o Chile assinou sem ler uma possibilidade de "sabotagem" intercontinental contra si e contra companheiros importantes como o Brasil.
Na Guerra do Paraguai, o Brasil que tinha um governo alinhado com as políticas liberais dos E.U.A. juntamente com outros países latinos também aliados, financiaram uma ofensiva militar sobre o país, de modo a destruir sua tendência industrial, não permitindo que o Paraguai se consolidasse como potência exportadora na América do Sul, beneficiando os interesses da potência.
A tendência maldita que Piñera desenha ao vencer no Chile é esta, a tendência da servidão a interesses obscuros, como a Colômbia do Presidente Uribe, alinhadíssimo aos E.U.A, tem feito.
O temor que Piñera traz, se estende também as próximas eleições nos países sulamericanos, pois uma vez que sigam este mesmo rumo e revertam o cenário hoje majoritáriamente de esquerda da América Latina, a exemplo de Lula no Brasil, Cristina na Argentina, Tabaré/Mujica no Uruguai, Hugo Chavez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia e Rafael Correa no Equador a uma tendência de Presidentes direitistas e alinhados aos Norte-Americanos, promovendo assim, o desmonte da economia mais justa que tem sido promovida nos países do nosso continente pela esquerda de Lula e Chavez, além do entreguismo das propriedades públicas de seus respectivos países a interesses escusos da potência, sem levar em consideração que as pessoas nada tem a ver com o favorecimento geopolítico de qualquer que seja o país ou grupo de pessoas.
Minha tese pessoal no entanto, é de que o país que pode frear esta tendência obscura é o Brasil, elegendo Dilma como Presidente, de modo a garantir que a não vitória de José Serra, alinhado com os E.U.A., defensor da economia neoliberal e das privatizações, nos previna de perder as riquezas do Brasil para interesses especulativos dos estrangeiros e possa estancar uma possível direitização da América Latina para garantir que a estabilidade dos países aqui citados, se dê também com soberania e justiça social a rigor do que tem sido feito por Lula no Brasil.
Caso contrário, é difícil admitir, que numa possível direitização da América do Sul, nossa última esperança seria apenas e exclusivamente, o ousado presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que não teve e não tem medo de enfrentar os E.U.A. e o próprio Barack Obama.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Serra que se cuide, porque Dilma vem aí...

A uma distância de apenas 9 meses do dia da eleição Presidencial e de meros 5 meses para a famosa campanha eleitoral, nas ruas, na TV, no rádio e o mais importante: nos Estados.
É exatamente deste grande desafio dos Presidenciáveis em especial que a mídia tem retirado as últimas notícias quando da cobertura do período pré-eleitoral em que nos encontramos.
Os partidos, cada um com seu cronograma, entraram 2010 com a data de suas convenções partidárias, onde escolherão seus candidatos a cargos eletivos, como data limite para negociação e desamarração de nós e fechamento de evetuais apoios estaduais, o que chamamos de "palanque".
Com vistas nisso, é importante fazermos uma radiografia a grosso modo, das possíveis alianças nos estados brasileiros.
Começando pelo Sul do país, José Serra, candidato do PSDB começa com dificuldades no Rio Grande do Sul, onde seu palanque é a Governadora Yeda Crusius que além de mal nas pesquisas, terá de responder por todos os escândalos de sua gestão, constrangendo o hoje líder nas pesquisas pra Presidente em seu estado, José Serra.
No mesmo Rio Grande do Sul, a candidata do PT e do Presidente Lula, Dilma Rousseff enfrenta uma situação mais confortável, porém que exigirá dela muito "suor,sapato e saliva", Dilma terá como palanque o atual Ministro da Justiça, Tarso Genro do PT, como candidato ao Governo do estado, podendo lhe oferecer palanque sólido e com grandes possibilidades de faze-la crescer em intenção de votos, no estado onde Dilma construiu vida politica, isso porque Tarso é líder nas pesquisas, empatado com o também candidato do PMDB, José Fogaça, que se aliançado com o PT também estará com Dilma, dando-lhe grande oportunidade de reverter as atuais pesquisas que dão vantagem á Serra no Rio Grande do Sul.
Em Santa Catarina, as notícias também não são boas para José Serra, no estado o candidato do PSDB ao Governo do estado, Leonel Pavan, que oferecerá seu palanque a Serra, está atolado em denúncias que o ligam diretamente a um cartel do tráfico internacional de drogas, não diferente, Serra lidera no estado mas pode se constranger por conta de seu companheiro de palanque.
Lá, Dilma Rousseff terá como palanque a candidata do PT, Senadora Ideli Salvatti que aparece em terceiro lugar nas pesquisas e que se mostrou fiel defensora do Goveno durante a turbulência de 2005 no Governo Lula, e também o palanque da Deputada Federal, Angela Amin do Partido Progressista, que assim como seu partido estarão com Dilma, hoje Angela lidera as pesquisas pro Governo e pode junto com Ideli, conceder a Dilma possibilidade de também crescer e vencer Serra no estado.
No Paraná as coisas são mais imprevisíveis, uma vez que o PSDB ainda não se decidiu quanto ao palanque tucano á José Serra, os tucanos paranaenses estão entre o Senador Alvaro Dias ou o Prefeito Curitibano, Beto Richa, desta forma, a disputa pelo Governo Paranaense parece prometer, pois com o Governador Requião candidato ao Senado apoiando Dilma e Osmar Dias, hoje favorito nas pesquisas, dando palanque á Dilma, pode conceder a ela vitória sobre José Serra, porém, Beto Richa é forte e pode beneficiar José Serra de acordo com o tom de sua campanha.
Em suma, no Sul, Serra pode se dar mal, Dilma pode sair com a melhor e Marina Silva ainda não se articulou.
No Sudeste as coisas são mais heterogêneas, São Paulo, ninho tucano de outros carnavais e desde sempre, muito provavelmente dará a José Serra maior quantia de votos do que á Dilma, oferecendo ainda á Marina Silva uma parcela menos substancial de votos.
José Serra pode ficar ainda mais forte em São Paulo, caso tenha em seu palanque como candidato ao Governo, o já famoso ex-governador, Geraldo Alckmin ou do contrário terá de batalhar mais e correr inclusive o risco de perder o Governo Paulista, se escolher o Sec. da Casa Civil, Aloysio Nunes como candidato ao Governo, inexpressivo eleitoralmente porém com apoio do PMDB de Quércia e DEM de Kassab, coisa que Alckmin não tem mas contrapõe com seus mais de 50% nas pesquisas.
Dilma Rousseff ainda não tem definição de quem lhe dará palanque e não pode esperar eleger Governador em São Paulo, o mais aconselhável pra ela é rodar o estado com o Senador Mercadante, candidato a reeleição e líder nas pesquisas pro Senado, na tentativa de aproximar-se de José Serra na quantidade de votos, já que o PT ou o PSB podem ter candidatos estreantes na disputa pelo Governo paulista e terão de buscar uma possível vitória de acordo com o adversário tucano.
Neste estado, Marina Silva terá o ex-deputado, Fábio Feldman como candidato ao Governo, socialite e ex-tucano, será um palanque irrisório.
Em Minas Gerais o assunto é complexo, lá Serra terá o palanque de Anastasia, vice Governador atualmente, mas que patina nas pesquisas com índices de 10% porém que pode crescer com o apoio do Governador e candidato ao Senado, Aécio Neves, Aécio que por sinal pode fazer seu sucessor e alimentar em Minas a derrota de José Serra, pedindo votos para o tucano só onde lhe for conveniente, abrindo caminho para que Dilma vença José Serra em Minas e compense a margem de derrota em São Paulo, podendo estar ela nos palanques de Hélio Costa do PMDB ou de um dos dois petistas no páreo interno do PT, Patrus Ananias e Fernando Pimentel.
Lá, Marina pode ter algum candidato de perfil parecido com o de seu candidato em São Paulo para lhe dar palanque, mais uma vez, a votação será irrisória.
No Rio de Janeiro do Governador Sérgio Cabral do PMDB, Dilma terá dois palanques garantidos, sendo o de Cabral e o de Garotonho,além da vantagem de já liderar as pesquisas no Rio e estar sempre presente nas ações conjuntas do Governo Cabral com o Governo Lula.
Já Gabeira, o candidato do Partido Verde fará uma campanha ambigua, em que Marina e Serra dividirão seu palanque, esta possibilidade porém já gerou efeitos colaterais na aliança do PV com o PSOL em torno de Marina Silva, uma vez que a aliança Verde-Tucana no Rio afasta a possibilidade de apoio do PSOL ao PV de Marina e dá a campanha da Senadora Acreana o tom de "candidatura auxiliar ao projeto de José Serra", confundindo o eleitor.
No entanto, além do Acre, Marina deve obter uma considerável quantia de votos no Rio, mas nada capaz de abalar o favoritismo absoluto da Ministra Dilma no estado, bem como José Serra, que não deve vencer Dilma em território carioca.
Por curiosidade, se Dilma perder no Sul, mas ganhar no Rio, a balança de votos ficará equilibrada uma vez que uma vitória no Rio cobre uma eventual derrota no Sul do país.
No Espírito Santo a tucana recém chegada mas próxima de Serra desde quando foi sua candidata a vice na chapa do tucano á Presidência em 2002, Rita Camata poderá ser o palanque de Serra no estado, mas por outro lado a aliança do PMDB do Governador Paulo Hartung com o PT de Dilma e João Coser, podem oferecer a candidata de Lula e do PT ampla vantagem sobre José Serra, já que Hartung faz um bom Governo e apoiará seu atual vice, Ricardo Ferraço pro Governo, dando palanque á Dilma, isso se a petista não arrematar mais dois palanques no estado fora o do PMDB: Renato Casagrande, candidato do PSB e um possível outro nome do PTB que fará parte da colição de Dilma.
Por fim, o Sudeste pode também não dizer sim a José Serra, somente São Paulo seguirá firme com o tucano, ao menos no 1º Turno.
No Centro-Oeste a disputa deve ser equilibrada entre Dilma e Serra, já que na terra do Agronegócio, Marina não terá vez.
No Nordeste Dilma vencerá com folga mas em especial citarei a Bahia,porta de entrada do Nordeste e que poderá dar vitória esmagadora á Dilma, uma vez que o palanque de José Serra será o ex-governador e herdeiro dos tempos de ACM e do denominado "carlismo", Paulo Souto e os de Dilma, que são dois, Wagner do PT candidato á reeleição e Geddel do PMDB, que tem grande afinidade e quer o apoio de Dilma e Lula.
Marina dificilmente terá espaço entre Dilma e Serra na Bahia por questões óbvias.
No norte a situação não é diferente e Dilma deve vencer com folga também, já que assim como no Nordeste, Lula é extremamente aprovado no Norte e poderá com tranquilidade pedir o voto e o apoio do povo á Dilma.
Enfim, Serra que se cuide, porque Dilma vem aí...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Um sábio 1º de Janeiro.

Pensei eu que nada escreveria neste dia de pós-festa, depois de um Reveillon irrigado de paz e tranquilidade, ledo engano, as chuvas, desabamentos, deslizamentos, soterramentos e desaparecimento de vítimas e Governadores num ano de eleição me trouxeram ao Blog, após uma conversa com Gabi, uma grande amiga, que me fez perceber que a esperança cegou o brasileiro.
Conversando com ela, comentei minha tristeza em ver este primeiro dia do ano começar assim, com um pesar nacional, instalado na dor de cada família, ao ver o que a chuva causou em diversos estados.
Ponderei que apesar de lamentar as mortes, considero a lição, sou ambientalista, e o recado da chuva é ambiental, as encostas são sempre potenciais riscos pra habitação, haveremos de entender o recado.
Exaltei que é positivo o que se passa agora, por ser ano eleitoral e portanto incluir cada capítulo dessa história, na lista de assuntos a se discutir numa campanha, Gabi se apegou nos bordões: "tudo vai melhorar esse ano", mas sempre coloco, o brasileiro não poderá esperar melhoras se continuar com a preguiça de discutir o Brasil, ela então ponderou "brasileiro é preguiçoso, de fato".
Mas a preguiça é resultado da condição de comodismo, entretanto, num país onde a água carrega nossas casas, onde a terra nos engole e onde o chão desaparece dos nossos pés, o comodismo acaba e aí teremos de escrever o Brasil em folhas limpas, sem medo de tocar nas mazelas e propor reformas setoriais, de maneira a não voltarmos a uma condição de comodismo social que se assemelha ao romantismo social que deteriorou o tecido urbano e habitacional do país, mas que nos voltemos portanto, para uma constituição estrutural responsável, ambientalmente segura.
Gabi então me propôs: "tudo vai melhorar André, é só ter esperança e votar direito também" e eu fui categórico: "não antes de discutir o país Gabi, a esperança também é via segura pra utopia do século passado, que nos conduziu á cegueira social para a qual acordamos hoje" e então fez-se a questão:
O que fazer, menino?
Discutir o Brasil,com a profundidade que a discussão merece. E então fez-se outra:
Discutir quando? Como?
Obrigar que o debate eleitoral não seja superficial, como? Usando as ferramentas de mobilização social, nós somos jovens, devemos oxigenar a política, discutir o Brasil como se pode faze-lo, este ano será o ano da internet e só vencerá o candidato que mostrar através dela, que os jovens puderam discutir e propor reformas ao país, devemos ainda, ignorar a apatia política e vestir a armadura do futuro, pra garantir que o Brasil de amanhã será mais justo do que o Brasil de ontem, mas também que este será mais ambientalmente seguro do que o de hoje.
E então Gabi, culta como sempre foi, ela aliás com quem sempre aprendi muito, reiterou a importância do jovem neste cenário.
E a internet é nossa, de fato ela é.
Citei a ela o maior exemplo de que somos escritores do futuro, através das letras dos nossos teclados, ontem Boris Casoy no Jornal da Bandeirantes, humilhou garis em rede nacional ao pensar que estava fora do ar, o país assistiu a este descalabro desrespeitoso num rompante lamentável do jornalista e como prova de que a internet é instrumento provocador de debates, mobilizadores da sociedade, hoje pelo Twitter houve um protesto que resultou num pedido de desculpas em rede nacional, feito pelo próprio jornalista, provando novamente, que podemos guiar os caminhos e dizer o que queremos pro nosso país, sem medo de dizer quem quer amar o Brasil amanhã.

Em Parceria com Gabi Pasquale (Confessions About Me)