Diante da postura firme e incisiva da candidata Dilma Rousseff no Debate Presidencial promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão ontem, dia 10, o candidato José Serra se viu diante de um fato que, diferentemente do que ele pratica, pode ser provado e vai muito além do que qualquer afirmação de que isso se trate somente de mais um "trololó do PT".
Ao se deparar com a questão levantada pela candidata do PT, José Serra como sempre saiu pela tangente e quis justificar sua sujeira com as "coisas mal lavadas" que aconteceram na Casa Civil após o início do processo eleitoral, e com isso não respondeu quem é Paulo Preto, de onde ele é, o que ele fez e o que ele tem a ver com sua candidatura e seu partido. Assim, em publicação hoje no Blog do Jornalista do Portal Terra, Bob Fernandes, o tucano afirma não conhecer e nem nunca ter "ouvido falar" neste cidadão e agora chama o fato de factóide. Sendo assim, já que o candidato diz não saber, explicarei aqui sobre Paulo Preto, o homem do caixa dois tucano que sumiu com 4 milhões de reais ilegalmente arrecadados, e suas relações com Serra.
Ano passado, em meados de Junho de 2009, eu ainda era estudante do Curso Técnico em Meio Ambiente numa das Etec's "espetaculares" apud Soninha Francine do Serra, cursando o pouco irônico e sugestivo Curso Técnico em Meio Ambiente de Marina Silva, quando começaram as fatídicas e conflitantes discussões acerca do traçado definitivo para a alça Leste do Rodoanel Mário Covas. Como manda a lei, a responsável pelas obras deveria realizar audiências públicas onde o poder público Municipal, representado pela Prefeitura Municipal de Suzano, a sociedade civil organizada, representada à época por moradores afetados pela obra, munícipes em geral, nós estudantes do Curso de Meio Ambiente, e o poder público Estadual representados por um representante do Governador, na época José Serra e por fim o representante da responsável pela execução da Obra, no caso a Dersa, Dirigida à época por quem? Ninguém mais ninguém menos que Paulo Vieira de Souza, Dr. Paulo nas Audiências Públicas e Paulo Preto nas tubulações de esgoto do Palácio do Governo.
Na ocasião Paulo Preto, porque não tenho obrigação nenhuma de trata-lo por Doutor, apresntou os Slides da Dersa e com toda a sua prepotência tentava convencer famílias alí presentes de que o sacrifício de saírem de suas casas à força seria recompensado pelo porte, pelo poder e pelo progresso que a Obra traria para a cidade, dessa forma diversas manifestações divergentes apareceram e até Vereadores de cidades vizinhas prejudicadas pelo traçado da Obra, pediram a palavra para solicitar uma solução que fosse concreta e não só mais um tololó de um Governador com pressa de ser Presidente. Paulo Preto, que hoje Serra diz nunca ter ouvido falar, não titubeou ao defender a Obra e iniciar o marketing político do então Pré-Candidato a Presidência, José Serra, ao dizer que a Obra era a prova maior de que o Governo Serra se preocupava com o desenvolvimento do Estado.
Paulo Preto, à época Diretor da Dersa, um cargo que se ocupa por nomeação do Governador do Estado, mostrava e reafirmava sua proximidade com o então comandante do Governo Paulista e quem esteve presente nesta audiência, sabe muito bem que Paulo Preto e José Serra se conhecem muitíssimo bem e que se há factóide, o factóide é esta oportuna amnésia do cadidato das mil caras e todas sem nenhum pingo de vergonha. No entanto é preciso devolver ao candidato sem memória as mesmas indagações covardes que a atriz tem feito à Dilma no programa eleitoral do demotucano.
"Serra, você era Governador, se gaba de ter tocado e entregado a "maior obra viária do Brasil", o Rodoanel, Rodoanel esse construído pela Dersa, Dersa essa dirigida por Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, Diretor nomeado pelo Governador, Governador este que era o senhor mesmo, José Serra. O que houve? O senhor fechou os olhos e fez "uni-duni-tê" para escolher o Diretor da Dersa? Ou mente oportunamente sobre suas relações com Paulo Preto?
Dessa forma meus seletos leitores, concluo essa breve colocação textual com uma máxima que o Aiatolá do PSDB, que predica mas não pratica, atribuiu à Dilma quando do caso Erenice:
Ao negar seus laços com Paulo Preto, Serra mostra que como Governador de São Paulo, se não era mal informado, era no mínimo incompetente.
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