Desde a redemocratização em 1985, o Brasil tem passado por um amplo processo de construção de suas instituições, territórios, estados, infra-estrutura, obras, estradas e equipamentos públicos, o Governo Sarney foi um dos Governos em que mais solidificaram-se as instituições, o Governo Collor/Itamar foi o Governo que abriu as portas do Brasil pro mundo e portanto construiu o comércio exterior e suas instituições subsequentes, o Governo FHC, foi o Governo da construção da estabilidade econômica, da segurança financeira e da doma da inflação, tendo com isso construído as instituições competentes e por fim o Governo Lula, está sendo o Governo da construção de infra-estrutura, equipamentos, obras e demais coisas de proveito público.
De fato cada Governo pôde desenvolver coisas próprias, amparados por bases que foram construídas por seus antecessores, embora alguns tenham realizado mais e outros menos, sendo assim a Governança é um processo cumulativo e isso portanto só nos leva a confirmar a afirmação do economista Delfin Neto: "O Governo Lula, também já é passado e encerra uma fase de governança no Brasil".
De fato o governo Lula, que se encerra em Dezembro de 2010, já está inserido no passado, e põe ponto final nesta fase de governança, mas já deixa os novos paradigmas da nova fase para seu sucessor, seja este quem for, e é sobre isso que falaremos hoje, a governança no Brasil pós 2010.
Como visto, desde o retorno da democracia no país, a palavra foi construção: construir casas, construir hidrelétricas, construir rodovias, construir ferrovias, construir instituições, construir, construir e construir.
No entanto, os próximos Governantes, de 2010 pra frente, terão de construir menos e consertar mais, procedendo inclusive a reforma das instituições já velhas e ineficientes, com menos rodovias e mais saúde, educação, segurança, menos avenidas e túneis e mais trem e metrô, menos viadutos, rodoanéis e elevados e mais transportes alternativos como a expansão das ciclovias.
Haverão de mudar o estilo "rodoviarista" de Governo, pra um estilo mais social, humanista e ambiental. Oferecendo mais do que emprego e renda, oferecendo condições cidadãs de vida as pessoas, com serviços humanizados de qualidade e com atenção especial aos mais carentes, bem como uma vida ambiental segura e saudável, visando a reversão da capacidade que o estado tem de produzir, em benefício das pessoas e do ambiente por elas habitado.
Necessitarão de sensibilidade ambiental, pra além dos papéis, canetas e carimbos, sensibilidade social pra além de transferência de renda, sensibilidade humana, com menos seguranças pra autoridades do estado e mais médicos pras pessoas, menos apadrinhados políticos e mais professores qualificados em sala de aula.
É preciso nesta nova fase, humanizar as escolas, aplicar a reforma do ensino médio, reconstruir o ensino público e continuar a ampliação da rede de ensino superior e a facilitação de seu acesso aos mais carentes, além de ampliar e rever a filosofia de diversos cursos de capacitação técnica existentes no país, que são bons mas que com filosofias erradas, prestarão um des-serviço de formação profissional.
Humanizar também significa aproximar as forças de segurança pública do cidadão, investir na contratação de novos policiais como maneira de oxigenar as forças de segurança e limpar a corrupção engendrada na velha guarda dos pelotões, além de investir na pacificação das áreas marginalizadas e acompanhar o processo de descriminalização, oferecendo oportunidades para os cidadãos destes locais.
O ambiental significa submeter todas as atividades ao parecer dos orgãos competentes, assim como se submetem todas as coisas, á burocracia costumaz do estado.
Ambiental significa também contabilizar causa e efeito, ação e reação, ônus e bônus, custo e beneficio de uma mesma obra, de uma mesma ação pra que os virtuais beneficiados não se tornem os reais prejudicados de uma caneta cega, de um papel mudo, de um carimbo surdo e de um governante irresponsável.
São portanto com estes três novos eixos reformistas que o sucessor do Governo Lula terá de atuar, pra garantir que as pessoas não sofram um retrocesso maligno do seu próprio progresso, que tem sido construído com a luta e o suor de cada um dos trabalhadores brasileiros.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O que precisava ouvir-se da tribuna do Senado.
"Senhoras e Senhores Senadores, Presidente e demais colegas desta casa, hoje estamos encerrando o ano administrativo com altos e baixos e muitas novas perspectivas que traduzem-se em desafios, pra que o próximo ano seja de fato um ano triunfal.
Agigantaram-se alguns nobres senhores da política nacional, que desde muito tempo, estão no cenário político, vendendo sua influência aos interessados, de maneira bandida, descarada e despudorada, mas que infelizmente tem seu conhecimento longe das pessoas, do povo e do eleitorado, que de maneira ou outra, ainda encontra consolo no artifício democrático, pra não desistir de exercer o direito de voto.
Por falar em democracia, assistimos em Honduras, fatos que não desejamos ao Brasil e nem ao nosso pior inimigo de qualquer que seja a causa, mas também, não estaremos de pé a aplaudir a falsa democracia, onde traveste-se a demagogia de um líder ditatorial em face democrática, onde não existe sequer liberdade de expressão, a exemplo de países alguns que nos avizinham e demonstram este perfil.
A crise financeira também foi grande exemplo do que se deve e do que não se deve fazer na economia, fora uma oportunidade ímpar de aprendizagem pro Brasil, que por mérito de seu povo, não patinou e não patina, em meio a derrocada financeira Norte Americana, que viu toda sua esperança depositada num homem, que fora eleito Presidente concentrando a idealização de salvador da pátria, mas que infelizmente fora uma doce decepção.
Pro ano que se aproxima, o Brasil terá a grande possibilidade de crescer a grandes montas, na faixa de 5 á 5,5% do PIB mas não se deve deixar de lado a vigilância que nos auxiliou a contornar a crise e botar freio nos gastos de custeio e manutenção da máquina pública, de modo a garantir que não faremos o jogo do casino econômico, que levou as potências a falência, neste período caótico da economia global.
Devemos ainda, aproveitar a calmaria financeira do próximo ano, onde como disseram especialistas, a eleição presidencial não afetará o mercado de valores, pra pensar estratégias sólidas e contundentes, que sustentem o crescimento econômico a longo prazo, sem tirar o pé do freio que tem segurado competentemente a inflação desde 1994, bem como jamais deixar de atentar que a riqueza gerada pelo país e logo por todos os entes federados, nosso povo, deve ser por ele repartido e por estes utilizados, de maneira igualitária, justa e soberana como temos visto acontecer, muito embora ainda aquém do esperado.
Ainda é preciso, na crista da onda do crescimento, não perder a conexão com a realidade e atentar para o saldo comercial da nossa balança e já articular medidas arrecadatórias pelo fato de que no ano que vem, provaremos forte diminuição do nosso superávit e é exatamente aí que uma boa gestão do custeio da máquina, nos permitirá fechar o ano em saldo positivo, sem provar de um amargo déficit no último ano de um Governo que se encerra, depois de 8 anos a frente do nosso país.
Na questão eleitoral também há de se fazer juízo, dos motes políticos que serão apresentados ao país, pelo candidato do Governo e da oposição, e este juízo será importante pra que diferentemente do que fez os Estados Unidos, não elejamos uma figura apenas, pois devemos e precisamos, eleger um Presidente que seja não só uma figura, mas que seja de fato, gestor de seus atos, fiador de suas propostas e realizador dos seus anseios pra além da vitória das urnas, é preciso ter os pés no chão, o que está em jogo é sem nenhuma sombra de exagero o futuro do nosso país e cada um de nós.
O ano da eleição será o ano do emprego e dos dados econômicos otimistas e é em vista disso, que devemos pautar nossas escolhas, porque quando nos referimos ao futuro que está em jogo, estamos tratando do emprego, da renda e da vida de cada um dos 190 milhões de brasileiros.
O Pré-Sal estará em jogo, a Petrobrás também e as demais empresas do Brasil e do seu povo, que deverão ser preservadas, tanto de quem as querem entregar aos interesses político-econômicos dos especuladores internacionais, como daqueles que querem lotear políticamente os patrimônios públicos, com benesses políticas a partidos tais, onde o pragmatismo é palavra do dia.
O nosso Congresso, deverá ser sábio, mais sábio do que nunca antes, porque ao adentrar o próximo ano, a matéria de primeira ordem é definir o regime de extração e divisão do Pré-Sal, se será a partilha, proposta pelo governo, ou se será a concessão, proposta pela oposição, sobretudo tendo a sensibilidade de saber que a ideologização de assunto desta importância, minará qualquer possibilidade de acerto futuro, no que diz respeito ao modo mais justo de distribuir as riquezas provenientes dessa grandeza natural que está abaixo dos pés dos trabalhadores e das famílias carentes do Brasil.
Sabedoria mesma, que todos os novos Governadores eleitos e também os reeleitos, bem como o novo Presidente, precisarão pra mudar a dinâmica do trato ambiental, que começou a recobrar em castigo, as capitais e as regiões que incorrem ou já incorreram em grande extração e utilização dos recursos naturais, a exemplo da ipermeabilização limite a que o solo da capital paulista chegou, sofrendo agora com enchentes cruéis e devastadoras, não diferente o desmatamento da região Amazônica, gerou uma inversão dos fluxos e regimes de chuva e o Nordeste que sofria a falta d'água, hoje sofre também com alagamentos colossais e o Sul que dependia das chuvas pra tocar a produtividade dos plantios lá existentes, se viu no maior prejuízo das últimas décadas, onde a produção secou bruscamente, sem que se pudesse traçar alternativas rápidas.
Pergunto-me ainda, até quando, o Brasil poderá e deverá, manter a sua economia, o emprego dos brasileiros e sua renda, apoiados na indústria automobilística, de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, uma vez que nossas estradas, ruas e avenidas já não mais comportam tantos veículos, sem contar os automóveis usados, que estão estancados nos pátios das revendedoras espalhadas pelo país.
Esta mesma dúvida, se estende aos eletrodomésticos e eletroeletônicos, uma vez que de maneira geral, não temos uma destinação correta do lixo e muito menos do lixo eletrônico, que conforme pesquisa da USP, já corresponde a 30% do total de lixo urbano produzido numa cidade como São Paulo, até quando poderemos comprar os novos e descartar os velhos sem sentir o problema do lixo á porta de nossas casas?
Até quando poderemos vender carros e bater record de produção e vendas, num país onde não há mais vias para tanto?
Até quando poderemos construir ruas e rodovias, quando o solo já reluta contra a ipermeabilização contínua?
São perguntas que terão de ser respondidas pelos tempos e pelos gestores vindouros deste chamado "novo momento", pro Brasil e pros brasileiros.
Que seja 2010, portanto, um ano de respostas pra compensar um ano de perguntas, como foi 2009, que iniciou-se com as incertezas do futuro, mas que se encerra com pareceres desafiadores, que caberão á nossa competência, e unicamente a nossa competência, saciar ou não essa grande ânsia reformista que as diversas áreas do país nos pedem."
Agigantaram-se alguns nobres senhores da política nacional, que desde muito tempo, estão no cenário político, vendendo sua influência aos interessados, de maneira bandida, descarada e despudorada, mas que infelizmente tem seu conhecimento longe das pessoas, do povo e do eleitorado, que de maneira ou outra, ainda encontra consolo no artifício democrático, pra não desistir de exercer o direito de voto.
Por falar em democracia, assistimos em Honduras, fatos que não desejamos ao Brasil e nem ao nosso pior inimigo de qualquer que seja a causa, mas também, não estaremos de pé a aplaudir a falsa democracia, onde traveste-se a demagogia de um líder ditatorial em face democrática, onde não existe sequer liberdade de expressão, a exemplo de países alguns que nos avizinham e demonstram este perfil.
A crise financeira também foi grande exemplo do que se deve e do que não se deve fazer na economia, fora uma oportunidade ímpar de aprendizagem pro Brasil, que por mérito de seu povo, não patinou e não patina, em meio a derrocada financeira Norte Americana, que viu toda sua esperança depositada num homem, que fora eleito Presidente concentrando a idealização de salvador da pátria, mas que infelizmente fora uma doce decepção.
Pro ano que se aproxima, o Brasil terá a grande possibilidade de crescer a grandes montas, na faixa de 5 á 5,5% do PIB mas não se deve deixar de lado a vigilância que nos auxiliou a contornar a crise e botar freio nos gastos de custeio e manutenção da máquina pública, de modo a garantir que não faremos o jogo do casino econômico, que levou as potências a falência, neste período caótico da economia global.
Devemos ainda, aproveitar a calmaria financeira do próximo ano, onde como disseram especialistas, a eleição presidencial não afetará o mercado de valores, pra pensar estratégias sólidas e contundentes, que sustentem o crescimento econômico a longo prazo, sem tirar o pé do freio que tem segurado competentemente a inflação desde 1994, bem como jamais deixar de atentar que a riqueza gerada pelo país e logo por todos os entes federados, nosso povo, deve ser por ele repartido e por estes utilizados, de maneira igualitária, justa e soberana como temos visto acontecer, muito embora ainda aquém do esperado.
Ainda é preciso, na crista da onda do crescimento, não perder a conexão com a realidade e atentar para o saldo comercial da nossa balança e já articular medidas arrecadatórias pelo fato de que no ano que vem, provaremos forte diminuição do nosso superávit e é exatamente aí que uma boa gestão do custeio da máquina, nos permitirá fechar o ano em saldo positivo, sem provar de um amargo déficit no último ano de um Governo que se encerra, depois de 8 anos a frente do nosso país.
Na questão eleitoral também há de se fazer juízo, dos motes políticos que serão apresentados ao país, pelo candidato do Governo e da oposição, e este juízo será importante pra que diferentemente do que fez os Estados Unidos, não elejamos uma figura apenas, pois devemos e precisamos, eleger um Presidente que seja não só uma figura, mas que seja de fato, gestor de seus atos, fiador de suas propostas e realizador dos seus anseios pra além da vitória das urnas, é preciso ter os pés no chão, o que está em jogo é sem nenhuma sombra de exagero o futuro do nosso país e cada um de nós.
O ano da eleição será o ano do emprego e dos dados econômicos otimistas e é em vista disso, que devemos pautar nossas escolhas, porque quando nos referimos ao futuro que está em jogo, estamos tratando do emprego, da renda e da vida de cada um dos 190 milhões de brasileiros.
O Pré-Sal estará em jogo, a Petrobrás também e as demais empresas do Brasil e do seu povo, que deverão ser preservadas, tanto de quem as querem entregar aos interesses político-econômicos dos especuladores internacionais, como daqueles que querem lotear políticamente os patrimônios públicos, com benesses políticas a partidos tais, onde o pragmatismo é palavra do dia.
O nosso Congresso, deverá ser sábio, mais sábio do que nunca antes, porque ao adentrar o próximo ano, a matéria de primeira ordem é definir o regime de extração e divisão do Pré-Sal, se será a partilha, proposta pelo governo, ou se será a concessão, proposta pela oposição, sobretudo tendo a sensibilidade de saber que a ideologização de assunto desta importância, minará qualquer possibilidade de acerto futuro, no que diz respeito ao modo mais justo de distribuir as riquezas provenientes dessa grandeza natural que está abaixo dos pés dos trabalhadores e das famílias carentes do Brasil.
Sabedoria mesma, que todos os novos Governadores eleitos e também os reeleitos, bem como o novo Presidente, precisarão pra mudar a dinâmica do trato ambiental, que começou a recobrar em castigo, as capitais e as regiões que incorrem ou já incorreram em grande extração e utilização dos recursos naturais, a exemplo da ipermeabilização limite a que o solo da capital paulista chegou, sofrendo agora com enchentes cruéis e devastadoras, não diferente o desmatamento da região Amazônica, gerou uma inversão dos fluxos e regimes de chuva e o Nordeste que sofria a falta d'água, hoje sofre também com alagamentos colossais e o Sul que dependia das chuvas pra tocar a produtividade dos plantios lá existentes, se viu no maior prejuízo das últimas décadas, onde a produção secou bruscamente, sem que se pudesse traçar alternativas rápidas.
Pergunto-me ainda, até quando, o Brasil poderá e deverá, manter a sua economia, o emprego dos brasileiros e sua renda, apoiados na indústria automobilística, de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, uma vez que nossas estradas, ruas e avenidas já não mais comportam tantos veículos, sem contar os automóveis usados, que estão estancados nos pátios das revendedoras espalhadas pelo país.
Esta mesma dúvida, se estende aos eletrodomésticos e eletroeletônicos, uma vez que de maneira geral, não temos uma destinação correta do lixo e muito menos do lixo eletrônico, que conforme pesquisa da USP, já corresponde a 30% do total de lixo urbano produzido numa cidade como São Paulo, até quando poderemos comprar os novos e descartar os velhos sem sentir o problema do lixo á porta de nossas casas?
Até quando poderemos vender carros e bater record de produção e vendas, num país onde não há mais vias para tanto?
Até quando poderemos construir ruas e rodovias, quando o solo já reluta contra a ipermeabilização contínua?
São perguntas que terão de ser respondidas pelos tempos e pelos gestores vindouros deste chamado "novo momento", pro Brasil e pros brasileiros.
Que seja 2010, portanto, um ano de respostas pra compensar um ano de perguntas, como foi 2009, que iniciou-se com as incertezas do futuro, mas que se encerra com pareceres desafiadores, que caberão á nossa competência, e unicamente a nossa competência, saciar ou não essa grande ânsia reformista que as diversas áreas do país nos pedem."
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
O PT Paulista e o favoritismo imperial dos Tucanos.
Em São Paulo a palavra coerência não faz parte do vocabulário do PT na escolha dos candidatos ao Governo, tanto quanto a palavra convergência não cabe na boca de José Serra.
Em café da manhã com jornalistas hoje em Brasília, o Presidente Lula foi feliz ao falar exatamente aquilo que o PT de São Paulo precisa ouvir, "mais coerência e menos pragmatismo", esse foi o recado do Presidente para o grupo que comanda o partido em São Paulo, sob forte influência da ex-prefeita da capital, Marta Suplicy.
Os tucanos governam São Paulo desde o ano de 1995, por onde passaram Mário Covas, Geraldo Alckmin e agora José Serra, mas não por alta capacidade de gestão ou extrema competência gerencial da máquina pública, muito pelo contrário, estão bem estabelecidos no suntuoso Palácio dos Bandeirantes, pelo fato de que o PT de São Paulo não seguiu o método "Lula" de ganhar eleições: apresentar o mesmo candidato ao Governo enquanto for possível concorrer com ele.
Em 2002 o então Governador Geraldo Alckmin suou a camisa pra vencer a eleição, após ter recebido do falecido Governador Mário Covas um estado que ele mesmo classificou como "falido" em seu discurso de posse, na eleição em questão, o candidato Petista era José Genoíno que chegou a ir pro 2º Turno com o tucano, que o venceu com uma pequena vantagem, comprovando o potencial de virória possuido então pelo PT.
No entanto em 2006 Genoíno não podia sequer andar nas ruas, ele estivera envolvido no escândalo do mensalão que sacudira o Governo do Presidente Lula e até derrubara o segundo homem mais poderoso da República, o então Ministro-Chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Sendo assim o Senador Aloísio Mercadante se colocou candidato ao Governo Paulista contra José Serra e fez uma campanha que foi digna do candidato mas pouco observada pelo povo paulista, que sem sentir segurança na mudança que o PT propunha, deu a José Serra uma extremada vitória no 1º Turno, emitindo o claro aviso de que a derrota de Marta pra Prefeitura em 2004 e a de Mercadante pro Governo em 2006 representavam uma tendência anti-PT que os tucanos começavam a disseminar no estado.
Quatro anos se passaram e José Serra aprofundou todas as lacunas administrativas deixadas por Alckmin, além de abrir outras ao promover um desmonte de coisas funcionais criadas por seu antecessor e levar ao colapso, setores antes altamente respeitados pelo povo paulista, como as instiuições de Segurança Pública, a exemplo da Polícia Militar.
Caminhamos então para as eleições de 2010 sem nenhuma perspectiva de mudança, Alckmin galga quase 70% das intenções de voto, se candidato, mas no caso de ser Aloysio Nunes Ferreira o candidato, Serra correria os municípios com ele a tira colo e apelaria para o mesmo artifício de Lula com Dilma, a transferência de votos e de popularidade.
O povo paulista é cego ou gosta de sofrer pra manter o favoritismo imperial dos tucanos em São Paulo?
Não, o erro está na oposição, mais precisamente no PT, que ao se desviar como observou o Presidente, mostrou a população o contrário do que deveria expor, mostraram que ainda que ruins, os melhores candidatos estão do lado de lá, evidenciaram que a palavra mudança é bordão eleitoral e não ato governamental e por fim deixaram em São Paulo a pior amostra de Governo possível, Marta foi um fiasco monumental como Prefeita.
Reverter isto não será fácil e nem tão rápido, pois no cenário eleitoral do próximo ano como desenhado acima, o único candidato do PT capaz de perder a eleição em 2º lugar sem passar vergonha, é infelizmente, a desafortunada Marta Suplicy.
O que resta portanto é aguardar que ao término do mandato de Lula, com a eleição de Dilma, o Presidente possa voltar á São Paulo e colocar o PT estadual no rumo certo, trazendo a mudança que o Brasil experimentou, para o Estado de São Paulo, tão sedento e cansado de admnistrações essencialmente iguais, que já lhe renderam desgastes tantos e enormes perdas econômicas para a região Nordeste, por exemplo, que viveu e vive o milagre econômico levado por Lula e pelo PT.
Em café da manhã com jornalistas hoje em Brasília, o Presidente Lula foi feliz ao falar exatamente aquilo que o PT de São Paulo precisa ouvir, "mais coerência e menos pragmatismo", esse foi o recado do Presidente para o grupo que comanda o partido em São Paulo, sob forte influência da ex-prefeita da capital, Marta Suplicy.
Os tucanos governam São Paulo desde o ano de 1995, por onde passaram Mário Covas, Geraldo Alckmin e agora José Serra, mas não por alta capacidade de gestão ou extrema competência gerencial da máquina pública, muito pelo contrário, estão bem estabelecidos no suntuoso Palácio dos Bandeirantes, pelo fato de que o PT de São Paulo não seguiu o método "Lula" de ganhar eleições: apresentar o mesmo candidato ao Governo enquanto for possível concorrer com ele.
Em 2002 o então Governador Geraldo Alckmin suou a camisa pra vencer a eleição, após ter recebido do falecido Governador Mário Covas um estado que ele mesmo classificou como "falido" em seu discurso de posse, na eleição em questão, o candidato Petista era José Genoíno que chegou a ir pro 2º Turno com o tucano, que o venceu com uma pequena vantagem, comprovando o potencial de virória possuido então pelo PT.
No entanto em 2006 Genoíno não podia sequer andar nas ruas, ele estivera envolvido no escândalo do mensalão que sacudira o Governo do Presidente Lula e até derrubara o segundo homem mais poderoso da República, o então Ministro-Chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Sendo assim o Senador Aloísio Mercadante se colocou candidato ao Governo Paulista contra José Serra e fez uma campanha que foi digna do candidato mas pouco observada pelo povo paulista, que sem sentir segurança na mudança que o PT propunha, deu a José Serra uma extremada vitória no 1º Turno, emitindo o claro aviso de que a derrota de Marta pra Prefeitura em 2004 e a de Mercadante pro Governo em 2006 representavam uma tendência anti-PT que os tucanos começavam a disseminar no estado.
Quatro anos se passaram e José Serra aprofundou todas as lacunas administrativas deixadas por Alckmin, além de abrir outras ao promover um desmonte de coisas funcionais criadas por seu antecessor e levar ao colapso, setores antes altamente respeitados pelo povo paulista, como as instiuições de Segurança Pública, a exemplo da Polícia Militar.
Caminhamos então para as eleições de 2010 sem nenhuma perspectiva de mudança, Alckmin galga quase 70% das intenções de voto, se candidato, mas no caso de ser Aloysio Nunes Ferreira o candidato, Serra correria os municípios com ele a tira colo e apelaria para o mesmo artifício de Lula com Dilma, a transferência de votos e de popularidade.
O povo paulista é cego ou gosta de sofrer pra manter o favoritismo imperial dos tucanos em São Paulo?
Não, o erro está na oposição, mais precisamente no PT, que ao se desviar como observou o Presidente, mostrou a população o contrário do que deveria expor, mostraram que ainda que ruins, os melhores candidatos estão do lado de lá, evidenciaram que a palavra mudança é bordão eleitoral e não ato governamental e por fim deixaram em São Paulo a pior amostra de Governo possível, Marta foi um fiasco monumental como Prefeita.
Reverter isto não será fácil e nem tão rápido, pois no cenário eleitoral do próximo ano como desenhado acima, o único candidato do PT capaz de perder a eleição em 2º lugar sem passar vergonha, é infelizmente, a desafortunada Marta Suplicy.
O que resta portanto é aguardar que ao término do mandato de Lula, com a eleição de Dilma, o Presidente possa voltar á São Paulo e colocar o PT estadual no rumo certo, trazendo a mudança que o Brasil experimentou, para o Estado de São Paulo, tão sedento e cansado de admnistrações essencialmente iguais, que já lhe renderam desgastes tantos e enormes perdas econômicas para a região Nordeste, por exemplo, que viveu e vive o milagre econômico levado por Lula e pelo PT.
Os Vices e a dança das cadeiras em 2010.
O ano de 2009 se fecha com um quadro eleitoral definido no plano nacional, naquilo que diz respeito aos candidatos que virão na cabeça das chapas, mas a dança agora é dos vices que terão de assumir Governos e mandatos dos candidatos e também daqueles que pretendem ser vice em chapa alheia.
Nacionalmente o único candidato a Presidente que tem vice definido em quase 90% é Marina Silva, que será acompanhada pelo dono da Natura, Guilherme Leal, numa chapa ambiental pela Presidência da República.
José Serra ainda sonha com a chapa puro-sangue entre ele e Aécio, mas o mineiro já avisou que está descartada esta possibilidade, Serra portanto receberá um vice do democratas, que tem 5 nomes passíveis de serem vice de Serra, dentre eles a Senadora ruralista, Katia Abreu do Tocantins ou o Deputado baiano, José Carlos Aleluia.
Dilma Rousseff depende do PMDB, que como acordado, indicará seu vice, podendo ser este o Presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer ou então numa reviravolta o próprio, por enquanto candidato a Presidente, Ciro Gomes, se caso Lula convence-lo de que Dilma sozinha põe um ponto final em Serra.
Mas o foco não é nem este, o plano nacional está praticamente fechado, os vices que participarão da dança das cadeiras são outros, são os Vice-Governadores, que em no máximo três meses passarão a ser Governadores ou então, candidatos ao cargo.
Em São Paulo, onde o Presidenciável José Serra, já se aquece para o pleito, o Vice-Governador Alberto Goldman que também sonha em concorrer ao cargo, passará a ser Governador e pra isso já começou a ser despachado por Serra, a ir em inaugurações, falar em nome do Governo, entregar obras, vistoriar trabalhos e visitar cidades do estado numa verdadeira maratona de treinamento antes deste assumir a cadeira em no máximo Março de 2010.
Já em Minas Gerais, o candidato ao Governo do Estado com o apoio do Governador Aécio Neves é justamente seu vice, Antonio Augusto Anastasia, que assim como Goldman em São Paulo percorre o estado em maratona, mas a diferença é que Anastasia vai acompanhado de Aécio pra que ganhe visibilidade e viabilidade eleitoral entre o povo mineiro.
No Paraná a situação não é diferente, o Governador Roberto Requião, se não for candidato a Presidência da Republica pelo PMDB, será candidato ao Senado e já escalou seu vice, Orlando Pessuti, para sucede-lo no Governo, muito embora enfrente o quase favoritismo de Osmar Dias do PDT que disputará acirradamente o Governo com o Prefeito Curitibano, Beto Richa do PSDB.
Em outro caso tragicômico, no Rio Grande do Sul, a Governadora Yeda Crusius do PSDB que enfrentou de manifestação de professores á porta de sua casa á pedido de impeachment por conta do escândalo do Detran, tem agora um problema colossal em suas mãos: como sair candidata a reeleição com outro vice e deixar a máquina do Governo na mão de Paulo Feijó do Democratas, seu atual vice, que lhe fez um inferno de Governo durante 4 anos e poderá tirar já sua pouca possibilidade de ser reeleita, pesando a mão poderosa da máquina pública contra sua candidatura já debilitada.
No Rio Grande do Norte o caso se assemelha ao Paraná, a Governadora Wilma de Faria do PSB declarou sua candidatura ao Senado e escalou seu vice Iberê Ferreira, do mesmo partido, para substituí-la no Governo, sendo ele o candidato governista que tem buscado apoios múltiplos na bancada daqueles que se encontram do lado oposto ao grupo do Senador José Agripino Maia do Democratas que disputará a vaga ao Senado com Wilma apoiando a também Senadora Rosalba Ciarlini ao Governo, que tem hoje no estado como uma das principais defensoras de seu nome, a Prefeita de Natal, Micarla de Souza do Partido Verde.
Já no Distrito Federal a comédia se repete, lá nenhum candidato ao Governo é mais popular do que os Panetones de Arruda, o jogo dos vices acontece inversamente, o Governador José Roberto Arruda permanecerá no cargo até o fim do Governo, já que está sem partido e não pode ser candidato, enquanto o Democratas bancará a candidatura do vice de Arruda, Paulo Octávio, ao Governo, numa manobra arriscada de manter o até então único Governo Democrata dentre os 27 estados brasileiros.
Assim, percebemos que os cargos de Vice, que são em sua maioria um cargo de "expectativa", podem se tornar um verdadeiro armário de possibilidades de protagonismo pra aqueles que se destacarem durante o período de Governo, dos que são titulares, ou como no caso do Distrito Federal, onde a expectativa foi tanta, que Arruda se "engasgou" com seus panetones e deu a candidatura de presente a Paulo Octávio.
Nacionalmente o único candidato a Presidente que tem vice definido em quase 90% é Marina Silva, que será acompanhada pelo dono da Natura, Guilherme Leal, numa chapa ambiental pela Presidência da República.
José Serra ainda sonha com a chapa puro-sangue entre ele e Aécio, mas o mineiro já avisou que está descartada esta possibilidade, Serra portanto receberá um vice do democratas, que tem 5 nomes passíveis de serem vice de Serra, dentre eles a Senadora ruralista, Katia Abreu do Tocantins ou o Deputado baiano, José Carlos Aleluia.
Dilma Rousseff depende do PMDB, que como acordado, indicará seu vice, podendo ser este o Presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer ou então numa reviravolta o próprio, por enquanto candidato a Presidente, Ciro Gomes, se caso Lula convence-lo de que Dilma sozinha põe um ponto final em Serra.
Mas o foco não é nem este, o plano nacional está praticamente fechado, os vices que participarão da dança das cadeiras são outros, são os Vice-Governadores, que em no máximo três meses passarão a ser Governadores ou então, candidatos ao cargo.
Em São Paulo, onde o Presidenciável José Serra, já se aquece para o pleito, o Vice-Governador Alberto Goldman que também sonha em concorrer ao cargo, passará a ser Governador e pra isso já começou a ser despachado por Serra, a ir em inaugurações, falar em nome do Governo, entregar obras, vistoriar trabalhos e visitar cidades do estado numa verdadeira maratona de treinamento antes deste assumir a cadeira em no máximo Março de 2010.
Já em Minas Gerais, o candidato ao Governo do Estado com o apoio do Governador Aécio Neves é justamente seu vice, Antonio Augusto Anastasia, que assim como Goldman em São Paulo percorre o estado em maratona, mas a diferença é que Anastasia vai acompanhado de Aécio pra que ganhe visibilidade e viabilidade eleitoral entre o povo mineiro.
No Paraná a situação não é diferente, o Governador Roberto Requião, se não for candidato a Presidência da Republica pelo PMDB, será candidato ao Senado e já escalou seu vice, Orlando Pessuti, para sucede-lo no Governo, muito embora enfrente o quase favoritismo de Osmar Dias do PDT que disputará acirradamente o Governo com o Prefeito Curitibano, Beto Richa do PSDB.
Em outro caso tragicômico, no Rio Grande do Sul, a Governadora Yeda Crusius do PSDB que enfrentou de manifestação de professores á porta de sua casa á pedido de impeachment por conta do escândalo do Detran, tem agora um problema colossal em suas mãos: como sair candidata a reeleição com outro vice e deixar a máquina do Governo na mão de Paulo Feijó do Democratas, seu atual vice, que lhe fez um inferno de Governo durante 4 anos e poderá tirar já sua pouca possibilidade de ser reeleita, pesando a mão poderosa da máquina pública contra sua candidatura já debilitada.
No Rio Grande do Norte o caso se assemelha ao Paraná, a Governadora Wilma de Faria do PSB declarou sua candidatura ao Senado e escalou seu vice Iberê Ferreira, do mesmo partido, para substituí-la no Governo, sendo ele o candidato governista que tem buscado apoios múltiplos na bancada daqueles que se encontram do lado oposto ao grupo do Senador José Agripino Maia do Democratas que disputará a vaga ao Senado com Wilma apoiando a também Senadora Rosalba Ciarlini ao Governo, que tem hoje no estado como uma das principais defensoras de seu nome, a Prefeita de Natal, Micarla de Souza do Partido Verde.
Já no Distrito Federal a comédia se repete, lá nenhum candidato ao Governo é mais popular do que os Panetones de Arruda, o jogo dos vices acontece inversamente, o Governador José Roberto Arruda permanecerá no cargo até o fim do Governo, já que está sem partido e não pode ser candidato, enquanto o Democratas bancará a candidatura do vice de Arruda, Paulo Octávio, ao Governo, numa manobra arriscada de manter o até então único Governo Democrata dentre os 27 estados brasileiros.
Assim, percebemos que os cargos de Vice, que são em sua maioria um cargo de "expectativa", podem se tornar um verdadeiro armário de possibilidades de protagonismo pra aqueles que se destacarem durante o período de Governo, dos que são titulares, ou como no caso do Distrito Federal, onde a expectativa foi tanta, que Arruda se "engasgou" com seus panetones e deu a candidatura de presente a Paulo Octávio.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
E abre alas, que 2010 vai passar...
A alegoria das eleições de 2010 estão vindo com tanta força, que nem mais a rede de blogs está dando conta de cobrir os fatos em tempo real, hoje eu mesmo falaria da inclusão da Venezuela no Mercosul, mas não deu tempo, 2010 pediu pra que eu falasse do mais novo e importante fato da eleição do ano que vem.
Abre alas, que 2010 vai passar...
O Governador de Minas Gerais, Aécio Neves do PSDB, travava até algumas horas atrás, uma disputa dentro do partido, para conseguir que tivesse seu nome lançado como candidato a Presidência da República em 2010 no lugar do Governador Paulista José Serra, mas no entanto hoje durante a manhã, Aécio esteve reunido com o Presidente da legenda no palácio do Governo Mineiro e declarou agora no período da tarde que é única e exclusivamente candidato ao Senado, com uma determinação e uma obrigação clara: eleger seu sucessor no Governo de Minas, sendo candidato em questão, o atual Vice-Governador, Antonio Anastasia.
A questão toda é que José Serra acabara de voltar de Copenhagen, na COP15, São Paulo está debaixo d'água e o paulista não tinha sequer de longe, pensado que Aécio declararia isso publicamente agora.
Porém nada disso é mais delicado do que as decisões que a já sacramentada candidatura obrigatória de José Serra, impõe ao próprio.
Á partir de agora Serra terá de enfrentar uma desconstrução da base aliada de seu governo na Assembléia Legislativa do Estado, uma agenda mais restrita ao governo e menos política, pra não sofrer acusações, terá de escolher e referendar quem o PSDB paulista lançará para o Governo e torcer pra que o tempo das bruxas que já lhe desabou o Rodoanel e derrubou uma viga do metrô, seja suspenso até o fim de Fevereiro, quando ele se desligará do Governo Paulista pra ser candidato a Presidência da República.
Pra pontuar as responsabilidades e expor a problemática das coisas que Serra tem em seu colo agora, vou falar detalhadamente de cada um dos desafios que citei acima e logo veremos que a vida de José Serra mais se complica do que se resolve com um anúncio forçado de seu nome para a Presidência.
A começar pela desconstrução de sua base aliada na Assembléia Legislativa paulista, que tem lhe garantido o apoio de partidos nacionalmente ligados a Lula e Dilma, como o PSB de Ciro Gomes, que em São Paulo apóia Serra e lhe garante parte dos 74 Deputados governistas em meio aos 94 Parlamentares paulistas.
Em seguida, Serra terá de lidar com a restrição de uma agenda que não dará a ele espaço pra inaugurações importantes do ponto de vista político, por conta de que cada passo seu, será visto como campanha sendo cada nova inauguração compreendidas como eleitoreiras com vistas no próximo ano.
Dentre estes no entanto, o maior desafio será decidir o grande impasse que já tem tirado de Serra as poucas horas que ele utiliza pra dormir: decidir entre seu Vice-Governador, Alberto Goldman, seu Sec. da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira ou seu Sec. de Desenvolvimento, o Ex-Governador, Geraldo Alckmin como candidatos a sua sucessão no Governo Paulista, isso se Kassab não sismar de ser candidato, com o apoio do PMDB de Quércia que apoiando o Demista ganharia a Prefeitura da principal capital brasileira sem nem fazer força.
O impasse é grande pois Goldman tem percorrido o estado em inaugurações de modo a se fortalecer politicamente mas ainda é pouco conhecido, Aloysio também tem percorrido o interior e o oeste paulista na busca de apoio, mas seu ponto fraco é ainda patinar nas pesquisas que não lhe ofertam mais do que 3% de intenção de votos, no entanto com Geraldo Alckmin o desafio é o contrário, o Ex-Governador desponta com uma intenção de votos na casa dos 60% mas enfrenta resistência da ala Serrista do PSDB que ainda o repele em função de sua candidatura imposta nas eleições muncipais contra Kassab, Kassab aliás que nas pesquisas seria o único nome capaz de arrastar Geraldo pra um virtual segundo turno, arrematando nada mais nada menos do que 40% das intenções de voto.
Por fim, Serra teria que contar com a bondade de São Pedro, pra parar as chuvas e deixar o paulistano ao menos se recompor dos danos causados pelas enchentes, e também com a solidariedade dos deuses para que o metrô não dê mais problemas, em especial a linha 4, a da cratera e também o Rodoanel que já se mostrara como potencial gerador de dores de cabeça incuráveis do ponto de vista eleitoral.
Reunindo tudo isso e mais a "paulistização" imperdoável do candidato presidencial do PSDB, que não escapará da vingança mineira nas urnas, Serra ainda corre o risco de ver Dilma lhe roubar a liderança em meados de Março e não ter para onde correr já que é obrigatóriamente o candidato tucano á Presidência.
Portanto, meus seletos leitores, este é o tipo de definição que mais bagunça do que acerta, é o tipo de presente de Natal que nem José Sarney merece, mas que Aécio embrulhou com carinho e muita mágoa pra José Serra.
"E abre alas, que eu quero passar..."
Abre alas, que 2010 vai passar...
O Governador de Minas Gerais, Aécio Neves do PSDB, travava até algumas horas atrás, uma disputa dentro do partido, para conseguir que tivesse seu nome lançado como candidato a Presidência da República em 2010 no lugar do Governador Paulista José Serra, mas no entanto hoje durante a manhã, Aécio esteve reunido com o Presidente da legenda no palácio do Governo Mineiro e declarou agora no período da tarde que é única e exclusivamente candidato ao Senado, com uma determinação e uma obrigação clara: eleger seu sucessor no Governo de Minas, sendo candidato em questão, o atual Vice-Governador, Antonio Anastasia.
A questão toda é que José Serra acabara de voltar de Copenhagen, na COP15, São Paulo está debaixo d'água e o paulista não tinha sequer de longe, pensado que Aécio declararia isso publicamente agora.
Porém nada disso é mais delicado do que as decisões que a já sacramentada candidatura obrigatória de José Serra, impõe ao próprio.
Á partir de agora Serra terá de enfrentar uma desconstrução da base aliada de seu governo na Assembléia Legislativa do Estado, uma agenda mais restrita ao governo e menos política, pra não sofrer acusações, terá de escolher e referendar quem o PSDB paulista lançará para o Governo e torcer pra que o tempo das bruxas que já lhe desabou o Rodoanel e derrubou uma viga do metrô, seja suspenso até o fim de Fevereiro, quando ele se desligará do Governo Paulista pra ser candidato a Presidência da República.
Pra pontuar as responsabilidades e expor a problemática das coisas que Serra tem em seu colo agora, vou falar detalhadamente de cada um dos desafios que citei acima e logo veremos que a vida de José Serra mais se complica do que se resolve com um anúncio forçado de seu nome para a Presidência.
A começar pela desconstrução de sua base aliada na Assembléia Legislativa paulista, que tem lhe garantido o apoio de partidos nacionalmente ligados a Lula e Dilma, como o PSB de Ciro Gomes, que em São Paulo apóia Serra e lhe garante parte dos 74 Deputados governistas em meio aos 94 Parlamentares paulistas.
Em seguida, Serra terá de lidar com a restrição de uma agenda que não dará a ele espaço pra inaugurações importantes do ponto de vista político, por conta de que cada passo seu, será visto como campanha sendo cada nova inauguração compreendidas como eleitoreiras com vistas no próximo ano.
Dentre estes no entanto, o maior desafio será decidir o grande impasse que já tem tirado de Serra as poucas horas que ele utiliza pra dormir: decidir entre seu Vice-Governador, Alberto Goldman, seu Sec. da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira ou seu Sec. de Desenvolvimento, o Ex-Governador, Geraldo Alckmin como candidatos a sua sucessão no Governo Paulista, isso se Kassab não sismar de ser candidato, com o apoio do PMDB de Quércia que apoiando o Demista ganharia a Prefeitura da principal capital brasileira sem nem fazer força.
O impasse é grande pois Goldman tem percorrido o estado em inaugurações de modo a se fortalecer politicamente mas ainda é pouco conhecido, Aloysio também tem percorrido o interior e o oeste paulista na busca de apoio, mas seu ponto fraco é ainda patinar nas pesquisas que não lhe ofertam mais do que 3% de intenção de votos, no entanto com Geraldo Alckmin o desafio é o contrário, o Ex-Governador desponta com uma intenção de votos na casa dos 60% mas enfrenta resistência da ala Serrista do PSDB que ainda o repele em função de sua candidatura imposta nas eleições muncipais contra Kassab, Kassab aliás que nas pesquisas seria o único nome capaz de arrastar Geraldo pra um virtual segundo turno, arrematando nada mais nada menos do que 40% das intenções de voto.
Por fim, Serra teria que contar com a bondade de São Pedro, pra parar as chuvas e deixar o paulistano ao menos se recompor dos danos causados pelas enchentes, e também com a solidariedade dos deuses para que o metrô não dê mais problemas, em especial a linha 4, a da cratera e também o Rodoanel que já se mostrara como potencial gerador de dores de cabeça incuráveis do ponto de vista eleitoral.
Reunindo tudo isso e mais a "paulistização" imperdoável do candidato presidencial do PSDB, que não escapará da vingança mineira nas urnas, Serra ainda corre o risco de ver Dilma lhe roubar a liderança em meados de Março e não ter para onde correr já que é obrigatóriamente o candidato tucano á Presidência.
Portanto, meus seletos leitores, este é o tipo de definição que mais bagunça do que acerta, é o tipo de presente de Natal que nem José Sarney merece, mas que Aécio embrulhou com carinho e muita mágoa pra José Serra.
"E abre alas, que eu quero passar..."
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A COP 15 e os Presidenciáveis.
Temos acompanhado na mídia falada, escrita, televisionada e a mais recente mídia, a "twittada", o desenrolar da Conferência Climática de Copenhagen na Dinamarca, promovida pela Organização das Nações Unidas, com o objetivo de se rediscutir o Protocolo de Kyoto, rever as metas de emissão de gases poluentes de cada país e reestabelecer um novo acordo bilateral entre as nações, sem desconsiderar Kyoto.
Para o Brasil que fixou meta voluntária de redução de gases poluentes, na monta de 36,1 á 38,9% , Copenhagen guardou lugar de destaque, onde nossa delegação pôde interagir com as demais delegações internacionais com muita altivez e influência.
Combater a tentativa obscura das potências de boicotarem um acordo, bem como sustentar a Conferência, que debaixo das pressões dos diversos setores, teve inclusive seu comando trocado na reta final,se fez um desafio para todos os emergentes e em desenvolvimento presentes na COP 15,dentre estes o Brasil. Nossa delegação que foi enviada á Dinamarca para discutir o acordo, foi composta oficialmente pela Ministra Dilma Rousseff e pelos Ministros Carlos Minc e Celso Amorim, da Casa Civil, do Meio Ambiente e das Relações Exteriores respectivamente.
Pra além da delegação oficial, compareceram também, diversos Governadores, como o Governador Paulista, José Serra e o Governador Acreano, Binho Marques bem como Senadores de diversos estados, dentre eles Marina Silva do Acre, militante da causa ambiental e Katia Abreu do Tocantins, componente da bancada ruralista do Senado e defensora dos direitos dos agricultores e pecuaristas do Brasil.
Cada um dos presentes, foram defender diferentes pontos de vista e participar dos debates que levariam a um novo acordo, com novos paradigmas e metas a serem cumpridas, mas somente isso?
Pra alguns sim, para outros nem tanto.
Acima, alinhavei o nome de três já candidatos a Presidência da República Brasileira em 2010, sendo estes Dilma Rouseff, José Serra e Marina Silva, que voluntária ou involuntariamente fizeram de Copenhagen um ensaio de palanque eleitoral para a eleição próxima.
Dilma Rousseff fora escolhida pelo Presidente Lula, seu padrinho e fiador político em 2010, como titular da delegação brasileira, que juntamente com Carlos Minc conduziriam e apresentariam a posição brasileira frente a COP 15, frente aos demais países e frente a cobrança ambiental em discussão, Dilma então começou a fazer em nome da função lhe dada pelo Presidente um ensaio de como seria um debate, um discurso e uma campanha eleitoral, cometeu certas gafes, virou algumas noites discutindo com ministros estrangeiros um acordo e concedeu inúmeras entrevistas coletivas.
José Serra, Governador do mais rico estado brasileiro, compareceu a COP 15 com a promessa de contribuir pro debate e mostrar iniciativas ambientais colocadas em São Paulo como alternativas para outros estados mundiais, com vistas nisto encontrou-se com o Governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger e fez coro com Marina Silva, quando a Senadora entoou que o Brasil deveria empenhar 1 Bilhão de dólares para o Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas, ao qual Dilma se opôs como titular da delegação brasileira.
Marina Silva, como Senadora que tem em suas bandeiras políticas o Meio Ambiente, também embarcou para Copenhagen e lá se utilizou dos conhecimentos que adquiriu nos 7 anos como Ministra do Meio Ambiente no Governo Lula pra debater e colocar o que pensava, dentre suas ideias está a contribuição de 1 Bilhão para o Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas e metas de redução de emissão de gases poluentes ainda mais ousadas.
Como se pode perceber, os três candidatos colocaram diferentes posicionamentos e mostraram ter visões diferentes frente a questão climática.
Dilma Rousseff coloca como indicador dos limites das metas de redução e do investimento no tal Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas, a Economia, seu crescimento e a geração de empregos frente a possibilidade de obrigar a produção a pisar no freio pra reduzir emissões e tudo mais.
Esboça ainda preocupação quanto ao investimento no Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas por conta de que outros países estão ofertando valores na cifra de 500 Bilhões de dólares, levando em consideração que embora 1 Bilhão de dólares por parte do Brasil,seja um nada frente aos países desenvolvidos, para a população brasileira este valor, fará muita falta.
José Serra, levantou voo pra COP 15, deixando pra trás a capital paulista ainda fragilizada com a mais cruel enchente dos últimos 5 anos e problemas nas obras do Metrô, onde desabou uma viga, que matou um operário, lá na Dinamarca, Serra propagandeou feitos ambientais e citou por exemplo a legislação de redução de emissão de gases e o projeto várzeas do Tietê, que prevê um parque linear de 75 km sendo então o maior do mundo em extensão, quando lhe foi conveniente fez coro com Marina Silva e se encontrou com Governadores e representantes de ONG's com toda a desenvoltura.
Marina Silva no entanto esboçou um radicalismo pra lá de ameaçador e colocou o anseio da proteção ambiental como um limitador do crescimento, da produção e da geração de empregos, indo na contramão daquilo que as nações buscam em Copenhagen, conciliar a Produção com um Meio Ambiente mais saudável.
Pregou o empenho de 1 Bilhão, reduções ainda mais ousadas e criticou duramente a delegação do Brasil, causando um mal estar e um constrangimento do qual o Brasil não precisava num momento de extrema importância e protagonismo no cenário de relações exteriores, no fim, mais fez barulho do que ajudou o debate.
No entanto foi válido ver, quais são as linhas dos presidenciáveis frente aos paradigmas atuais como o aquecimento global e já sentir qual será o tom da disputa eleitoral de 2010, mas no entanto é de lamentarmos muito que Marina Silva fale deste 1 Bilhão como se ele fosse resolver os problemas climáticos.
Se o problema do clima fosse dinheiro,poderíamos fechar COP 15 com a garantia da sobrevivência humana, mas são atos e não moedas que decidirão futuro das sociedades mundiais, além disso o 1 Bilhão do qual Marina Silva tanto fala,é como se cometêssemos um pecado, fizéssemos a confissão e depois voltássemos pra casa a pecar, é como se fosse comprar um perdão que não está a venda e que pode custar mais caro ainda se acharmos erroneamente mais uma vez, que a discussão ambiental é mais mercadológica do que social.
Para o Brasil que fixou meta voluntária de redução de gases poluentes, na monta de 36,1 á 38,9% , Copenhagen guardou lugar de destaque, onde nossa delegação pôde interagir com as demais delegações internacionais com muita altivez e influência.
Combater a tentativa obscura das potências de boicotarem um acordo, bem como sustentar a Conferência, que debaixo das pressões dos diversos setores, teve inclusive seu comando trocado na reta final,se fez um desafio para todos os emergentes e em desenvolvimento presentes na COP 15,dentre estes o Brasil. Nossa delegação que foi enviada á Dinamarca para discutir o acordo, foi composta oficialmente pela Ministra Dilma Rousseff e pelos Ministros Carlos Minc e Celso Amorim, da Casa Civil, do Meio Ambiente e das Relações Exteriores respectivamente.
Pra além da delegação oficial, compareceram também, diversos Governadores, como o Governador Paulista, José Serra e o Governador Acreano, Binho Marques bem como Senadores de diversos estados, dentre eles Marina Silva do Acre, militante da causa ambiental e Katia Abreu do Tocantins, componente da bancada ruralista do Senado e defensora dos direitos dos agricultores e pecuaristas do Brasil.
Cada um dos presentes, foram defender diferentes pontos de vista e participar dos debates que levariam a um novo acordo, com novos paradigmas e metas a serem cumpridas, mas somente isso?
Pra alguns sim, para outros nem tanto.
Acima, alinhavei o nome de três já candidatos a Presidência da República Brasileira em 2010, sendo estes Dilma Rouseff, José Serra e Marina Silva, que voluntária ou involuntariamente fizeram de Copenhagen um ensaio de palanque eleitoral para a eleição próxima.
Dilma Rousseff fora escolhida pelo Presidente Lula, seu padrinho e fiador político em 2010, como titular da delegação brasileira, que juntamente com Carlos Minc conduziriam e apresentariam a posição brasileira frente a COP 15, frente aos demais países e frente a cobrança ambiental em discussão, Dilma então começou a fazer em nome da função lhe dada pelo Presidente um ensaio de como seria um debate, um discurso e uma campanha eleitoral, cometeu certas gafes, virou algumas noites discutindo com ministros estrangeiros um acordo e concedeu inúmeras entrevistas coletivas.
José Serra, Governador do mais rico estado brasileiro, compareceu a COP 15 com a promessa de contribuir pro debate e mostrar iniciativas ambientais colocadas em São Paulo como alternativas para outros estados mundiais, com vistas nisto encontrou-se com o Governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger e fez coro com Marina Silva, quando a Senadora entoou que o Brasil deveria empenhar 1 Bilhão de dólares para o Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas, ao qual Dilma se opôs como titular da delegação brasileira.
Marina Silva, como Senadora que tem em suas bandeiras políticas o Meio Ambiente, também embarcou para Copenhagen e lá se utilizou dos conhecimentos que adquiriu nos 7 anos como Ministra do Meio Ambiente no Governo Lula pra debater e colocar o que pensava, dentre suas ideias está a contribuição de 1 Bilhão para o Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas e metas de redução de emissão de gases poluentes ainda mais ousadas.
Como se pode perceber, os três candidatos colocaram diferentes posicionamentos e mostraram ter visões diferentes frente a questão climática.
Dilma Rousseff coloca como indicador dos limites das metas de redução e do investimento no tal Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas, a Economia, seu crescimento e a geração de empregos frente a possibilidade de obrigar a produção a pisar no freio pra reduzir emissões e tudo mais.
Esboça ainda preocupação quanto ao investimento no Fundo Internacional Contra as Mudanças Climáticas por conta de que outros países estão ofertando valores na cifra de 500 Bilhões de dólares, levando em consideração que embora 1 Bilhão de dólares por parte do Brasil,seja um nada frente aos países desenvolvidos, para a população brasileira este valor, fará muita falta.
José Serra, levantou voo pra COP 15, deixando pra trás a capital paulista ainda fragilizada com a mais cruel enchente dos últimos 5 anos e problemas nas obras do Metrô, onde desabou uma viga, que matou um operário, lá na Dinamarca, Serra propagandeou feitos ambientais e citou por exemplo a legislação de redução de emissão de gases e o projeto várzeas do Tietê, que prevê um parque linear de 75 km sendo então o maior do mundo em extensão, quando lhe foi conveniente fez coro com Marina Silva e se encontrou com Governadores e representantes de ONG's com toda a desenvoltura.
Marina Silva no entanto esboçou um radicalismo pra lá de ameaçador e colocou o anseio da proteção ambiental como um limitador do crescimento, da produção e da geração de empregos, indo na contramão daquilo que as nações buscam em Copenhagen, conciliar a Produção com um Meio Ambiente mais saudável.
Pregou o empenho de 1 Bilhão, reduções ainda mais ousadas e criticou duramente a delegação do Brasil, causando um mal estar e um constrangimento do qual o Brasil não precisava num momento de extrema importância e protagonismo no cenário de relações exteriores, no fim, mais fez barulho do que ajudou o debate.
No entanto foi válido ver, quais são as linhas dos presidenciáveis frente aos paradigmas atuais como o aquecimento global e já sentir qual será o tom da disputa eleitoral de 2010, mas no entanto é de lamentarmos muito que Marina Silva fale deste 1 Bilhão como se ele fosse resolver os problemas climáticos.
Se o problema do clima fosse dinheiro,poderíamos fechar COP 15 com a garantia da sobrevivência humana, mas são atos e não moedas que decidirão futuro das sociedades mundiais, além disso o 1 Bilhão do qual Marina Silva tanto fala,é como se cometêssemos um pecado, fizéssemos a confissão e depois voltássemos pra casa a pecar, é como se fosse comprar um perdão que não está a venda e que pode custar mais caro ainda se acharmos erroneamente mais uma vez, que a discussão ambiental é mais mercadológica do que social.
Comunicação Inadiável aos meus seletos leitores.
Com o término de 2009, acabaram-se em mim também algumas momentâneas sensações que vinham trilhando um caminho conjunto com a minha vida, portanto este Blog foi meu grande companheiro nos momentos em que eu falar precisava dos meus mais distintos momentos, tão quão particulares são eles.
Vocês, meus seletos leitores já devem ter esbarrado vez ou outra com textos políticos no meio de tudo o que escrevi e esse é o motivo da minha comunicação inadiável, 2010 é um ano eleitoral e o Brasil discutirá a política, suas nuances e o projeto de país que temos e queremos e então quero fazer deste Blog um espaço pra que vocês continuem visitando e conhecendo o meu jeito de pensar, de reagir e de fazer, política.
Está aberta a temporada política deste Blog!
André Luiz Gomes Filho
Vocês, meus seletos leitores já devem ter esbarrado vez ou outra com textos políticos no meio de tudo o que escrevi e esse é o motivo da minha comunicação inadiável, 2010 é um ano eleitoral e o Brasil discutirá a política, suas nuances e o projeto de país que temos e queremos e então quero fazer deste Blog um espaço pra que vocês continuem visitando e conhecendo o meu jeito de pensar, de reagir e de fazer, política.
Está aberta a temporada política deste Blog!
André Luiz Gomes Filho
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