Esta semana,por inúmero fatos e situações,venho construindo um pensamento que quero dividir com meus poucos,mas presentes leitores,pois é algo que não se passa em nossa cabeça rotineiramente.
Depois de ter me iniciado nas questões do Meio Ambiente,adiquiri um novo olhar sobre as coisas,sobre as pessoas,sobre as paisagens,sobre a comunicação,sobre a sociedade,enfim,sobre tudo como um todo.
Neste contexto,começei a fazer análises que podem ser particionadas,mas que se unidas formam um quebra-cabeça chamado futuro.
Dentre cada um dos pensamentos que fazem parte desta grande teia da vida,fiz análises filosóficas,sociológicas,psicológicas,históricas e por fim econômicas de tudo o que a questão ambiental tem me trazido,em especial,quando fiz a análise econômica,me preocupei em ponderar que os setores da nossa economia,temem mudanças no setor de regulação financeira e alteração da dinâmica do mercado por estarem solidamente presos a socidade do lucro pelo lucro e nada mais.
Neste ponto da grande questão ambiental,e quando digo grande imanginem algo grandioso ao ponto de abranger tudo,todas as causas,cheguei a um ponto pelo qual me interesssei e resolvi escreve sobre e o ponto é o seguinte: A sociedade pede e caminha para uma mudança que vai marcar a história.
Percebam e acompanhem pelos noticiários locais,nacionais e da internet,a quantidade de informações ambientais disponíves,percebam a quantidade de movimentos,o tamanho da mobilização, aliás crescente a cada dia.
Em cada parte do nosso planeta,as pessoas tem buscado ações,onde se deseja a mudança pró-verde,onde os entusiastas são sempre os dependentes dessa nova atitude,os homens.
Analisando por esta linha,eu recordei fatos históricos e percebi que essas manifestações ainda silênciosas já fazem barulho,a civilização passou por guerras,queda e ascenção de impérios,conflitos,disputas e reflexões,teorizações,de como dominar a Terra,de como explora-la e de como se apoderar do poder pra fazer fente aos demais nesta nossa sociedade,mas nunca,e vejam que nunca mesmo,a causa ambiental foi colocada em questão,nunca esteve em pauta.
Por estes tempos,o grupo Detonautas gravou uma musica,onde eles dizem:
"Escute o meu silêncio" e para mim é exatamente isso que a cada dia,um a um,cidadão por cidadão,tem feito,sinto verdadeiramente que a cada dia pelo menos uma pessoa se desperta para esta questão,as janelas estão abertas e as pessoas podem se apoderar deste conhecimento de causa,simplesmente quando quiserem.
O silêncio se tornou uma das maiores armas da humanidade na queda e na mudança dos detentores do poder e comandantes dos sistemas dominadores,a arma número um para que a questão ambiental seja o tema norteador da pauta das questões deste século,mas sobretudo pelo fato de que o silêncio simboliza a ruptura com a simples teorização discursiva das causas e caracteriza uma mudança coletiva,de ação,pensamento e mobilização.
Depois de discorrer sobre as questões acima,cheguei no ponto chave de toda a minha reflexão,o mundo conheceu o mercantilismo,o socialismo,o capitalismo e agora,caros leitores,agora,o mundo quer algo que ainda há de se descobrir o nome,o mundo pede pelo Ambientalismo puro e pleno,real e ativo,coletivo e democrático,por todos e em favor de todos,onde é um por todos e todos por um,literalmente.
Percebi,que estas mobilizações silenciosas são o caminho para a grande quebra da humanidade com este sistema falho do capitalismo desenfreado,do lucro pelo lucro e da alienação pela manutenção dos grandes impérios.
Penso que se o mundo se unir em uma grande rede,se organizar e definitivamente fazer apenas o barulho da ruptura com estes valores velhos do século passado,a nossa chance de exito é muito grande,é a nossa chance,de implantar o Sistema Ambientalista e Sustentável de produção,onde tudo terá seu equilíbrio e o mais importante,onde o homem colocará antes a preservação e a sustentabilidade,como fator determinante na obtenção e na qualidade do lucro.
A nossa civilização tem a chance nas mãos e eu espero verdadeiramente que mais e mais pessoas estejam dispertando para "o sol da liberdade" pra não deixemos escapar esta grande e única oportunidade que a vida e o Meio Ambiente está nos dando,para mudar e mudar pra valer.
Encerro este texto deixando mais um trecho da Música - O inferno são os outros - do Detonautas,para que você leitor reflita o que este grande sistema alienante fez conosco e com a nossa casa,o planeta Terra,temos culpa no cartório sim,mas nós temos a chance de sermos protagonistas destas mudanças históricas,para garantir que haverá um futuro onde poderá ser escrita cada página desta nossa luta pra mudar e pra melhor a nossa história.
"Do que adiantaria,essa tua ideologia,se tua própria liberdade se transformasse em opressão?"
Espero que este texto toque a cada um dos que lerem,estou engajado nesta luta e vou me sentir estimulado,se conseguir não marchar sozinho.
André Luiz Gomes Filho.
sábado, 29 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Por que eu falo tanto de Suzano? Vejamos.
Confio muito em Suzano,esta cidade abriu as protas quando meu pai mais precisou e tudo o que temos devemos a ela e a seu povo,portanto temos uma divida de gratidão com a cidade.
Apenas penso,e este foi o fato que me motivou a postar textos e textos sobre o municipio,que Suzano merece um terceiro projeto político,que não seja petista e nem democrata,aliás que seja verde.
Um projeto político que proponha uma nova atitude e que não seja fruto de brigas históricas,que desenvolva todo o potencial que a cidade possui,fazendo justiça social com cada um dos seus cidadãos.
Escrevo sempre sobre a cidade porque defendo um projeto político que tenha mais a ver com Suzano do que Suzano imagina e enquanto eu puder,vou teimar que pensando assim eu estou certo e posso mudar algo,eu vou teimar.
De qualquer modo eu fico muito feliz com o crescimento da cidade,Suzano será cada dia mais forte na medida em que mais e mais pessoas passarem a confiar e botar fé no futuro dela.
Apenas penso,e este foi o fato que me motivou a postar textos e textos sobre o municipio,que Suzano merece um terceiro projeto político,que não seja petista e nem democrata,aliás que seja verde.
Um projeto político que proponha uma nova atitude e que não seja fruto de brigas históricas,que desenvolva todo o potencial que a cidade possui,fazendo justiça social com cada um dos seus cidadãos.
Escrevo sempre sobre a cidade porque defendo um projeto político que tenha mais a ver com Suzano do que Suzano imagina e enquanto eu puder,vou teimar que pensando assim eu estou certo e posso mudar algo,eu vou teimar.
De qualquer modo eu fico muito feliz com o crescimento da cidade,Suzano será cada dia mais forte na medida em que mais e mais pessoas passarem a confiar e botar fé no futuro dela.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Pra Suzano Refletir.
Hoje caros leitores,vamos falar mais uma vez da minha cidade,Suzano.
Mesmo sendo contra a minha vontade,é mais uma situação depreciativa que venho contar aqui.
Ontem o Deputado Estadual do Democratas de Suzano,Estevam Galvão de Olvieira, esteve com Laura Laganá, Diretora do Centro Paula Souza,Vereadores do PTB-DEM-PRTB-PPS,que são oposição na cidade ao Governo Petista de Marcelo Candido e Empresários do ramo industrial no município como a Gyotoku,por exemplo.
Juntamente com a Diretora da escola Técnica Estadual de Suzano,Sonia Toshico Yamashita de Campos Lima,discutiram obras de manutenção,ampliação do prédio e implantação de mais seis novos cursos no local,por ironia do destino sou um dos alunos de lá e coincidentemente Presidente do Grêmio Estaduantil desta escola.
Fiquei muito contente quando vi a notícia no jornal e recebi um email da diretora da escola sobre as decisões da Diretoria do Centro Paula Souza em relação a nossa escola,são conquistas os novos cursos e as reformas.
Muito bem,a Prefeitura,sua Secretaria de Comunicação Social e demais Secretrias parecem ter se sentido diminuídos frente a esta inciativa do Deputado Estevam e dos Vereadores da oposição em pleitear com Laura Laganá mais progresso para a escola.
Hoje lamentavelmente ao abrir o jornal municipal do qual sou assinante,o Diário de Suzano,me deparei com uma nota ríspida e agressiva da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura.
Tratou de remastigar situações que pensávamos nós munícipes ter resolvido nas urnas em Outubro passado,quando depois de 20 anos votando 25,votamos 13.
Desqualificou a reunião,tratou de classificar como incompetente o Deputado e de mal informada a Diretora do Centro Paula Souza,fiquei muito preocupado,um vez que Estevam é o representante do Governo do Estado em Suzano e que Laura Laganá é a provedora da nossa Etec.
Depois de quase um ano dentro da escola,posso falar com propriedade de seus problemas e gostaria de tornar público através deste texto que os novos cursos e as reformas são mais do que necessárias e a muito esperadas por nós alunos,tornar publico que a Prefeitura deve respeitar o progresso de cada uma das instituições de ensino da cidade,seja este progresso vindo da mão de quem vier.
Logo após o episódio,me recolhi em reflexão,pois Suzano é grande,é de potencial,tem tanta coisa e merece mais tanta coisa que percebi que se juntos,nem a oposição e nem o atual governo são capazes de fazer de Suzano tudo o que ela pode ser,o que dirá separados,em discórdia e em uma eterna disputa eleitoral como vivem.
É preciso respeitar os avanços,venham eles pelas mãos de quem vier,porque já diz o hino da nossa cidade:
"(...)somos seus filhos felizes
lutamos em busca da paz. Avante! Avante Suzano!"
Mesmo sendo contra a minha vontade,é mais uma situação depreciativa que venho contar aqui.
Ontem o Deputado Estadual do Democratas de Suzano,Estevam Galvão de Olvieira, esteve com Laura Laganá, Diretora do Centro Paula Souza,Vereadores do PTB-DEM-PRTB-PPS,que são oposição na cidade ao Governo Petista de Marcelo Candido e Empresários do ramo industrial no município como a Gyotoku,por exemplo.
Juntamente com a Diretora da escola Técnica Estadual de Suzano,Sonia Toshico Yamashita de Campos Lima,discutiram obras de manutenção,ampliação do prédio e implantação de mais seis novos cursos no local,por ironia do destino sou um dos alunos de lá e coincidentemente Presidente do Grêmio Estaduantil desta escola.
Fiquei muito contente quando vi a notícia no jornal e recebi um email da diretora da escola sobre as decisões da Diretoria do Centro Paula Souza em relação a nossa escola,são conquistas os novos cursos e as reformas.
Muito bem,a Prefeitura,sua Secretaria de Comunicação Social e demais Secretrias parecem ter se sentido diminuídos frente a esta inciativa do Deputado Estevam e dos Vereadores da oposição em pleitear com Laura Laganá mais progresso para a escola.
Hoje lamentavelmente ao abrir o jornal municipal do qual sou assinante,o Diário de Suzano,me deparei com uma nota ríspida e agressiva da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura.
Tratou de remastigar situações que pensávamos nós munícipes ter resolvido nas urnas em Outubro passado,quando depois de 20 anos votando 25,votamos 13.
Desqualificou a reunião,tratou de classificar como incompetente o Deputado e de mal informada a Diretora do Centro Paula Souza,fiquei muito preocupado,um vez que Estevam é o representante do Governo do Estado em Suzano e que Laura Laganá é a provedora da nossa Etec.
Depois de quase um ano dentro da escola,posso falar com propriedade de seus problemas e gostaria de tornar público através deste texto que os novos cursos e as reformas são mais do que necessárias e a muito esperadas por nós alunos,tornar publico que a Prefeitura deve respeitar o progresso de cada uma das instituições de ensino da cidade,seja este progresso vindo da mão de quem vier.
Logo após o episódio,me recolhi em reflexão,pois Suzano é grande,é de potencial,tem tanta coisa e merece mais tanta coisa que percebi que se juntos,nem a oposição e nem o atual governo são capazes de fazer de Suzano tudo o que ela pode ser,o que dirá separados,em discórdia e em uma eterna disputa eleitoral como vivem.
É preciso respeitar os avanços,venham eles pelas mãos de quem vier,porque já diz o hino da nossa cidade:
"(...)somos seus filhos felizes
lutamos em busca da paz. Avante! Avante Suzano!"
terça-feira, 11 de agosto de 2009
A Sociedade Brasileira em Crise.
Não é novidade para ninguém , nem tampouco para mim, a crise institucional pela qual o país vem passando.
Ao contrário do que se pensa, isso não tem absolutamente nenhuma ligação com a parte financeira, na verdade pode existir um vínculo, mas brevemente eu mostrarei que este vínculo se torna muito mais moral do que financeiro com a questão de valores monetários.
Hoje o Brasil possui uma formatação de estado institucional democrático não mais do que vergonhosa, a todo dia nós somos obrigados a assistir pela televisão coisas absurdas como o fretamento de jatinhos para Senadores e compania com dinheiro do Senado, ou melhor, nosso,Ministros como Gilmar Mendes , sujando a imagem da honra e da ética deste país e até mesmo falcatruas políticas como a liberação ou não de passagens aéreas pagas com dinheiro público a familiares de Deputados, além das barganhas sujas que o PMDB vem fazendo para apoiar algum partido nas eleições Presidenciais de 2010.
Definitivamente o Brasil possui uma vista viciada naquilo que ele mesmo não enxerga,certas coisas não possuem explicação , porque simplesmente o dano não se dá pelo valor financeiro do golpe,nem muito menos pela quantidade de cargos que certo partido ocupa em cada maquina administrativa da qual faz parte, mas pela perda da moralidade insubstituível, irreparavel e incontestável que nós possuíamos , possuímos ou pelo menos gostaríamos de possuir.
É lamentavel que hoje , em pleno século XXI, depois de tantos avanços e retrocessos ao longo das décadas,nós ainda tenhamos de presenciar coisas do tipo.
Mas a indagação é :
Como você se posiciona diante disso ?
Até pra tomar uma posição social perante os fatos , precisamos de cuidado, hoje a mídia é corporativa e defende intereses maiores e nebulosos e não somente a pura e nata transmissão das informações.
Para nos posicionarmos , não podemos aderir a uma opinião repassada por meios interativos politizados e de grande poder na manipulação de massas , é preciso que haja uma reflexão pessoal.
Exatamente neste ponto inclui-se a crise institucional do estado brasileiro e a crise social de valores morais e éticos dessa mesma sociedade.
O Estado perdeu completamente a sua capacidade de repassar exemplos e tem repassado modos errados, equivocos, figuras sujas e procedimentos ilegais como amostra de seu trabalho a população.
Esta por sua vez foi capaz de abrir mão da sua capacidade de acreditar em si mesmo e não esperar que as coisas aconteçam, mas simplesmente faze-las acontecer e hoje ao ligarem a televisão, aceitam aquele punhado de cultura inútil e manipulativa como se aquilo fosse um achado nunca antes vistos pelos seus olhos cada vez mais poluídos por uma crise social sem precedentes.
Mas o fato , é que isso só vai mudar, que o Brasil só vai se libertar dessa crise de suas instituições e as pessoas dessa crise social, quando os governos de um modo geral , perderem a idéia pobre e mesquinha de achar que o " Social " é apenas quem passa fome e quem não tem onde morar, criança sem estudo e jovem sem emprego pra trabalhar, isso é social, mas não somente isso, é preciso tratar as pessoas como pessoas e não somente como números, eis aí um grande problema.
Porque quando você tem o que falta pra alguém , talvez você não dê o valor, que quem nunca teve o que pra você é banal daria, e é exatamente aí que as pessoas precisam de uma fundamentação moral mais firme, mais coerente.
O Brasil tem todo o potencial de mudar essa história e as pessoas toda a possibilidade pra mudar de atitude , porém sobra covardia e falta coragem pra cumprir deveres, cobrar direitos e ser feliz, tendo voz e tendo vez , podendo fazer acontecer aquilo que é de desejo maior e necesside real ao todo e a comunidade, já que pequenos grupos geralmente tomam as rédias de situações que incluem interesses coletivos, pois o diferencial do hoje é o fato de que esperança não significa mais esperar, porque o que acontece é fato e o que se perde cai no esquecimento .
Ao contrário do que se pensa, isso não tem absolutamente nenhuma ligação com a parte financeira, na verdade pode existir um vínculo, mas brevemente eu mostrarei que este vínculo se torna muito mais moral do que financeiro com a questão de valores monetários.
Hoje o Brasil possui uma formatação de estado institucional democrático não mais do que vergonhosa, a todo dia nós somos obrigados a assistir pela televisão coisas absurdas como o fretamento de jatinhos para Senadores e compania com dinheiro do Senado, ou melhor, nosso,Ministros como Gilmar Mendes , sujando a imagem da honra e da ética deste país e até mesmo falcatruas políticas como a liberação ou não de passagens aéreas pagas com dinheiro público a familiares de Deputados, além das barganhas sujas que o PMDB vem fazendo para apoiar algum partido nas eleições Presidenciais de 2010.
Definitivamente o Brasil possui uma vista viciada naquilo que ele mesmo não enxerga,certas coisas não possuem explicação , porque simplesmente o dano não se dá pelo valor financeiro do golpe,nem muito menos pela quantidade de cargos que certo partido ocupa em cada maquina administrativa da qual faz parte, mas pela perda da moralidade insubstituível, irreparavel e incontestável que nós possuíamos , possuímos ou pelo menos gostaríamos de possuir.
É lamentavel que hoje , em pleno século XXI, depois de tantos avanços e retrocessos ao longo das décadas,nós ainda tenhamos de presenciar coisas do tipo.
Mas a indagação é :
Como você se posiciona diante disso ?
Até pra tomar uma posição social perante os fatos , precisamos de cuidado, hoje a mídia é corporativa e defende intereses maiores e nebulosos e não somente a pura e nata transmissão das informações.
Para nos posicionarmos , não podemos aderir a uma opinião repassada por meios interativos politizados e de grande poder na manipulação de massas , é preciso que haja uma reflexão pessoal.
Exatamente neste ponto inclui-se a crise institucional do estado brasileiro e a crise social de valores morais e éticos dessa mesma sociedade.
O Estado perdeu completamente a sua capacidade de repassar exemplos e tem repassado modos errados, equivocos, figuras sujas e procedimentos ilegais como amostra de seu trabalho a população.
Esta por sua vez foi capaz de abrir mão da sua capacidade de acreditar em si mesmo e não esperar que as coisas aconteçam, mas simplesmente faze-las acontecer e hoje ao ligarem a televisão, aceitam aquele punhado de cultura inútil e manipulativa como se aquilo fosse um achado nunca antes vistos pelos seus olhos cada vez mais poluídos por uma crise social sem precedentes.
Mas o fato , é que isso só vai mudar, que o Brasil só vai se libertar dessa crise de suas instituições e as pessoas dessa crise social, quando os governos de um modo geral , perderem a idéia pobre e mesquinha de achar que o " Social " é apenas quem passa fome e quem não tem onde morar, criança sem estudo e jovem sem emprego pra trabalhar, isso é social, mas não somente isso, é preciso tratar as pessoas como pessoas e não somente como números, eis aí um grande problema.
Porque quando você tem o que falta pra alguém , talvez você não dê o valor, que quem nunca teve o que pra você é banal daria, e é exatamente aí que as pessoas precisam de uma fundamentação moral mais firme, mais coerente.
O Brasil tem todo o potencial de mudar essa história e as pessoas toda a possibilidade pra mudar de atitude , porém sobra covardia e falta coragem pra cumprir deveres, cobrar direitos e ser feliz, tendo voz e tendo vez , podendo fazer acontecer aquilo que é de desejo maior e necesside real ao todo e a comunidade, já que pequenos grupos geralmente tomam as rédias de situações que incluem interesses coletivos, pois o diferencial do hoje é o fato de que esperança não significa mais esperar, porque o que acontece é fato e o que se perde cai no esquecimento .
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A Participação Popular dentro da Adminsitração Pública.
Amoleci um pouco nos últimos textos e dei a impressão de que baixei o tom do meu discurso neste Blog,mas não é isso,este texto é incisivo como os outros e eu retomo o tom que mantinha sempre,de reflexão e senso crítico.
Hoje vamos falar do Processo de Participação Popular,acondicionado dentro da Administração Pública,veremos este processo como ferramenta construtora mas também como impasse nas decisões técnicas e pontuais.
Tenho participado junto aos Representantes Regionais eleitos,sendo eu um deles,e a toda a equipe da Prefeitura de Suzano,da construção do Plano Plurianual da Cidade,mas sobretudo existe um diferencial neste Plano,ele é Participativo,aberto ao público,pode ser debatido pela população e se refere ao planejamento das ações futuras na administração da cidade contando do ano de 2009 até o ano de 2013.
Admito primeiramente que tem sido uma oportunidade ímpar,que acima de tudo tem me agregado um conhecimento mais amplo e será sem dúvida,para mim, uma oportunidade de aprendizado única neste sentido.
Muito se fala nas reuniões,sobre este processo de Participação Popular,que não existira nos últimos trinta anos da política da cidade,pontua-se muito o fato de nos governos anteriores não haver registrado uma abertura de espaço para as revindicações e opiniões da população no que converge as ações da Prefeitura e do Poder Público,mas ao mesmo tempo se frisa sempre o compromisso deste atual Governo em criar uma cultura de participação e eu penso que esta nova atitude seja legítima,mas cheia de poréns.
Vejamos o porque,sem nenhuma objeção,fica muito claro o papel de criação de uma cultura de participação,visando aproximar o Poder Público das pessoas e passa-las de fato a noção de que seus anseios estão recebendo a devida atenção e que na medida do possível entrarão em pauta,mas que além disso,a Participação Popular é um dos mais importantes,se não o mais nobre dos exercícios da cidadania após o voto,esta abertura mostra que os administradores não são Deuses intocáveis e elimina a impressão de que o poder está longe das pessoas e não as escuta do modo que estas esperavam.
Muito embora acima tenhamos verificado o quão importante e valiosa é esta ferramenta de socialização do poder,não podemos deixar de citar que indiscutivelmente perde-se o debate técnico e preciso,numérico e exato que se faria do mesmo assunto,quando este vem para o debate público e popular,mas isso se deve ao fato de que o perfil e o caráter técnico/administrativo do assunto acaba por se perder na imagem de debate político que a população acaba por assimilar quando se depara com a possibilidade de estar participando destes processos.
Não que o debate político de um assunto que também tenha um caráter técnico,não seja útil ou não tenha alguma validade,mas por conta desta assimilação política do assunto,que ocorre por parte da população,penso que a Participação Popular seja ainda uma ferramenta pouco eficaz no debate e na construção de uma cidade a longo prazo,visando os que vão,os que chegam e os que ficam em termos de investimentos,impactos,mudanças e população.
Penso isso pelo fato de que a distorção do caráter original do debate possa influenciar na qualidade do produto final desta discussão,produto final este,que deveria ser mais técnico e menos político,mas que no fim,por uma conotação política de assimilação errônea coloca em risco a acertividade das ações e planos estabelecidos neste acerto que costuma ser chamado de "pacto",mais que isso,a participação popular pode ser uma mão dupla,pois pode ser mais um dos exercícios da cidadania legítima,como eu já disse,mas que por outro lado,pode também comprometer a qualidade do produto final do debate,que é a verdadeira construção do planejamento da cidade,como já verificamos acima.
Senado assim,termino aqui este texto deixando que você leitor reflita e decida seu parecer sobre a Participação Popular,ponderando sempre o ponto de que por se tratar de um Processo de duas mãos,ele é ambíguo e que tudo o que é ambíguo,induz naturalmente ao erro.
Hoje vamos falar do Processo de Participação Popular,acondicionado dentro da Administração Pública,veremos este processo como ferramenta construtora mas também como impasse nas decisões técnicas e pontuais.
Tenho participado junto aos Representantes Regionais eleitos,sendo eu um deles,e a toda a equipe da Prefeitura de Suzano,da construção do Plano Plurianual da Cidade,mas sobretudo existe um diferencial neste Plano,ele é Participativo,aberto ao público,pode ser debatido pela população e se refere ao planejamento das ações futuras na administração da cidade contando do ano de 2009 até o ano de 2013.
Admito primeiramente que tem sido uma oportunidade ímpar,que acima de tudo tem me agregado um conhecimento mais amplo e será sem dúvida,para mim, uma oportunidade de aprendizado única neste sentido.
Muito se fala nas reuniões,sobre este processo de Participação Popular,que não existira nos últimos trinta anos da política da cidade,pontua-se muito o fato de nos governos anteriores não haver registrado uma abertura de espaço para as revindicações e opiniões da população no que converge as ações da Prefeitura e do Poder Público,mas ao mesmo tempo se frisa sempre o compromisso deste atual Governo em criar uma cultura de participação e eu penso que esta nova atitude seja legítima,mas cheia de poréns.
Vejamos o porque,sem nenhuma objeção,fica muito claro o papel de criação de uma cultura de participação,visando aproximar o Poder Público das pessoas e passa-las de fato a noção de que seus anseios estão recebendo a devida atenção e que na medida do possível entrarão em pauta,mas que além disso,a Participação Popular é um dos mais importantes,se não o mais nobre dos exercícios da cidadania após o voto,esta abertura mostra que os administradores não são Deuses intocáveis e elimina a impressão de que o poder está longe das pessoas e não as escuta do modo que estas esperavam.
Muito embora acima tenhamos verificado o quão importante e valiosa é esta ferramenta de socialização do poder,não podemos deixar de citar que indiscutivelmente perde-se o debate técnico e preciso,numérico e exato que se faria do mesmo assunto,quando este vem para o debate público e popular,mas isso se deve ao fato de que o perfil e o caráter técnico/administrativo do assunto acaba por se perder na imagem de debate político que a população acaba por assimilar quando se depara com a possibilidade de estar participando destes processos.
Não que o debate político de um assunto que também tenha um caráter técnico,não seja útil ou não tenha alguma validade,mas por conta desta assimilação política do assunto,que ocorre por parte da população,penso que a Participação Popular seja ainda uma ferramenta pouco eficaz no debate e na construção de uma cidade a longo prazo,visando os que vão,os que chegam e os que ficam em termos de investimentos,impactos,mudanças e população.
Penso isso pelo fato de que a distorção do caráter original do debate possa influenciar na qualidade do produto final desta discussão,produto final este,que deveria ser mais técnico e menos político,mas que no fim,por uma conotação política de assimilação errônea coloca em risco a acertividade das ações e planos estabelecidos neste acerto que costuma ser chamado de "pacto",mais que isso,a participação popular pode ser uma mão dupla,pois pode ser mais um dos exercícios da cidadania legítima,como eu já disse,mas que por outro lado,pode também comprometer a qualidade do produto final do debate,que é a verdadeira construção do planejamento da cidade,como já verificamos acima.
Senado assim,termino aqui este texto deixando que você leitor reflita e decida seu parecer sobre a Participação Popular,ponderando sempre o ponto de que por se tratar de um Processo de duas mãos,ele é ambíguo e que tudo o que é ambíguo,induz naturalmente ao erro.
domingo, 2 de agosto de 2009
Mais que amigos,irmãos.
Louise vivia o desalento de acumular reticências em todas as histórias de amor que poderia ter vivido,todas tinham começo,um pequeno meio e esperavam por um fim que na maioria das vezes não vinham.
Isso tudo era dividido com alguns de seus amigos e na maioria das vezes gerava um longo debate em torno do mesmo assunto.
Certa vez Louise comentou com um destes seus amigos sobre o penúltimo episódio inacabado do seu jovem coração,o problema foi que este amigo resolveu dizer realmente o que pensava sobre a situação e isso pegou mal.
Louise ficou péssima com o que ele disse e ele não conseguiu dormir aquela noite.
Na cabeça dele tudo estava confuso e ele nada mais entendia.
O que era branco,escureceu;o que era firme,amoleceu;o que era forte,esmoreceu;o que era alegre,entristeceu e o que era vivo,aqui morreu.
O que era certo,virou errado;o que era legal,agora é chato;o que era belo,agora é esculacho;o que era sincero,agora é escracho;o que era hipótese,poderia ser fato e o inocente,agora é culpado.
Nesta confusão de pensamentos ele já não sabia mais o que pensar e o relógio corria,já eram duas da manhã e ele estava sem sono,começou a pensar nas pessoas,na vida,em tudo.
Quem estava aqui,agora se foi,quem fez menção de ir,acabou que não foi.
Ele sentiu que de nada valeria sua inquietação,ele tinha pisado na bola e tinha que esperar pra ver como agir, a única coisa que o deixava triste consigo mesmo,ele feriu sem querer ferir aquela que a todo tempo ele só pensou em proteger,em preservar.
Isso tudo era dividido com alguns de seus amigos e na maioria das vezes gerava um longo debate em torno do mesmo assunto.
Certa vez Louise comentou com um destes seus amigos sobre o penúltimo episódio inacabado do seu jovem coração,o problema foi que este amigo resolveu dizer realmente o que pensava sobre a situação e isso pegou mal.
Louise ficou péssima com o que ele disse e ele não conseguiu dormir aquela noite.
Na cabeça dele tudo estava confuso e ele nada mais entendia.
O que era branco,escureceu;o que era firme,amoleceu;o que era forte,esmoreceu;o que era alegre,entristeceu e o que era vivo,aqui morreu.
O que era certo,virou errado;o que era legal,agora é chato;o que era belo,agora é esculacho;o que era sincero,agora é escracho;o que era hipótese,poderia ser fato e o inocente,agora é culpado.
Nesta confusão de pensamentos ele já não sabia mais o que pensar e o relógio corria,já eram duas da manhã e ele estava sem sono,começou a pensar nas pessoas,na vida,em tudo.
Quem estava aqui,agora se foi,quem fez menção de ir,acabou que não foi.
Ele sentiu que de nada valeria sua inquietação,ele tinha pisado na bola e tinha que esperar pra ver como agir, a única coisa que o deixava triste consigo mesmo,ele feriu sem querer ferir aquela que a todo tempo ele só pensou em proteger,em preservar.
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