quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TOP Mil Caras: As dez faces de José Serra contra a Imprensa.












Quem queria censurar mesmo a imprensa, senhor candidato das mil caras e todas sem nenhum pingo de vergonha?

Vox Populi: Dilma tem 48%; Serra tem 40%

Do Último Segundo

A candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira na preferência do eleitorado neste segundo turno, aponta nova pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta quarta-feira. O levantamento, primeiro realizado pelo instituto na segunda etapa da eleição presidencial, dá a Dilma 48% das intenções de voto, contra 40% registrados pelo adversário tucano José Serra.
Brancos e nulos totalizaram 6%, mesmo índice de indecisos. Se forem considerados somente os votos válidos, Dilma tem 54,5%, enquanto Serra ficaria com 45,4%. O número exclui da conta tanto os votos em branco ou nulos, quanto os indecisos. Esta última fatia do eleitorado, entretanto, ainda pode migrar para um ou outro candidato até a data da eleição.
A pesquisa Vox Populi/iG contou com 3.000 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 11 deste mês, em 214 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 1,8.
A pouco menos de três semanas da eleição em segundo turno, a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva somou 78%. Na amostra, 17% consideraram o desempenho de Lula regular e 4% o avaliaram negativamente. Não souberam ou não responderam 1% dos entrevistados.
Debate
O levantamento mediu também o impacto do último debate entre presidenciáveis, realizado no último domingo pela Band. Entre os entrevistados, 22% disseram ter assistido ao debate, enquanto 77% disseram não ter visto o programa. Entre os que não assistiram, 39% disseram ter ouvido falar do debate e 60% não ouviram falar.
Entre os que assistiram ou tomaram conhecimento do debate, 37% disseram acreditar que Dilma saiu vitoriosa do confronto. Outros 32% deram a Serra a vitória no debate, enquanto 31% não souberam ou não responderam.
As pesquisas de intenção de voto não são um instrumento infalível de aferição do desempenho dos candidatos na corrida presidencial. No primeiro turno, o último tracking Vox Populi/Band/iG dava a Dilma 53%, se considerada apenas a conta de votos válidos. Serra, de acordo com a pesquisa, tinha 30% dos votos válidos e Marina Silva (PV), 16%.
Levantamento Datafolha divulgado logo antes do pleito dava à petista 50% dos votos válidos, contra 31% de Serra e 17% de Marina.Já a pesquisa de boca de urna do Ibope dava à petista  51% dos votos válidos, contra 30% de Serra e 17% de Marina. Dilma, no entanto, saiu da eleição com 46,9% dos votos válidos, Serra teve 32,6% e Marina 19,3%.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dossiê: Paulo Preto e as Mil Caras de José Serra.







Ainda falta neste dossiê a imagem de Paulo Preto algemado que um dia tive acesso mas acabei perdendo, encontrando-a faço questão de traze-la ao encontro de suas irmãs.

Agora, seletos leitores, resta a pergunta: Quantas caras José Serra realmente tem? Mil ou Duas Mil ?
Quantas, nós temos até o dia 31/10/10 para descobrir porém uma certeza já temos, sejam quantas caras forem, nenhuma tem um pingo de vergonha.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Paulo Preto, seus 4 milhões e as Mil Caras de José Serra.

Diante da postura firme e incisiva da candidata Dilma Rousseff no Debate Presidencial promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão ontem, dia 10, o candidato José Serra se viu diante de um fato que, diferentemente do que ele pratica, pode ser provado e vai muito além do que qualquer afirmação de que isso se trate somente de mais um "trololó do PT".
Ao se deparar com a questão levantada pela candidata do PT, José Serra como sempre saiu pela tangente e quis justificar sua sujeira com as "coisas mal lavadas" que aconteceram na Casa Civil após o início do processo eleitoral, e com isso não respondeu quem é Paulo Preto, de onde ele é, o que ele fez e o que ele tem a ver com sua candidatura e seu partido. Assim, em publicação hoje no Blog do Jornalista do Portal Terra, Bob Fernandes, o tucano afirma não conhecer e nem nunca ter "ouvido falar" neste cidadão e agora chama o fato de factóide. Sendo assim, já que o candidato diz não saber, explicarei aqui sobre Paulo Preto, o homem do caixa dois tucano que sumiu com 4 milhões de reais ilegalmente arrecadados, e suas relações com Serra.
Ano passado, em meados de Junho de 2009, eu ainda era estudante do Curso Técnico em Meio Ambiente numa das Etec's "espetaculares" apud Soninha Francine do Serra, cursando o pouco irônico e sugestivo Curso Técnico em Meio Ambiente de Marina Silva, quando começaram as fatídicas e conflitantes discussões acerca do traçado definitivo para a alça Leste do Rodoanel Mário Covas. Como manda a lei, a responsável pelas obras deveria realizar audiências públicas onde o poder público Municipal, representado pela Prefeitura Municipal de Suzano, a sociedade civil organizada, representada à época por moradores afetados pela obra, munícipes em geral, nós estudantes do Curso de Meio Ambiente, e o poder público Estadual representados por um representante do Governador, na época José Serra e por fim o representante da responsável pela execução da Obra, no caso a Dersa, Dirigida à época por quem? Ninguém mais ninguém menos que Paulo Vieira de Souza, Dr. Paulo nas Audiências Públicas e Paulo Preto nas tubulações de esgoto do Palácio do Governo.
Na ocasião Paulo Preto, porque não tenho obrigação nenhuma de trata-lo por Doutor, apresntou os Slides da Dersa e com toda a sua prepotência tentava convencer famílias alí presentes de que o sacrifício de saírem de suas casas à força seria recompensado pelo porte, pelo poder e pelo progresso que a Obra traria para a cidade, dessa forma diversas manifestações divergentes apareceram e até Vereadores de cidades vizinhas prejudicadas pelo traçado da Obra, pediram a palavra para solicitar uma solução que fosse concreta e não só mais um tololó de um Governador com pressa de ser Presidente. Paulo Preto, que hoje Serra diz nunca ter ouvido falar, não titubeou ao defender a Obra e iniciar o marketing político do então Pré-Candidato a Presidência, José Serra, ao dizer que a Obra era a prova maior de que o Governo Serra se preocupava com o desenvolvimento do Estado.
Paulo Preto, à época Diretor da Dersa, um cargo que se ocupa por nomeação do Governador do Estado, mostrava e reafirmava sua proximidade com o então comandante do Governo Paulista e quem esteve presente nesta audiência, sabe muito bem que Paulo Preto e José Serra se conhecem muitíssimo bem e que se há factóide, o factóide é esta oportuna amnésia do cadidato das mil caras e todas sem nenhum pingo de vergonha. No entanto  é preciso devolver ao candidato sem memória as mesmas indagações covardes que a atriz tem feito à Dilma no programa eleitoral do demotucano.

"Serra, você era Governador, se gaba de ter tocado e entregado a "maior obra viária do Brasil", o Rodoanel, Rodoanel esse construído pela Dersa, Dersa essa dirigida por Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, Diretor nomeado pelo Governador, Governador este que era o senhor mesmo, José Serra. O que houve? O senhor fechou os olhos e fez "uni-duni-tê" para escolher o Diretor da Dersa? Ou mente oportunamente sobre suas relações com Paulo Preto?

Dessa forma meus seletos leitores, concluo essa breve colocação textual com uma máxima que o Aiatolá do PSDB, que predica mas não pratica, atribuiu à Dilma quando do caso Erenice:

Ao negar seus laços com Paulo Preto, Serra mostra que como Governador de São Paulo, se não era mal informado, era no mínimo incompetente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Manifesto Brasileiro com Dilma pelo Futuro.

Terminado o 1º turno da eleição Presidencial de 2010, eu eleitor de Dilma Rousseff, quero reiterar as minhas convicções de te-la como Presidente e manifestar o meu sentimento de que agora mais do que nunca, em nome do Brasil do futuro, devemos unir forças com as diferentes matizes e cores da primeira fase do pleito para derrotar aquilo que representa hoje um dos quadros mais retrógrados da política brasileira, o candidato José Serra.
Marina Silva teve seus méritos e batalhou em nome de uma causa legítima e digna que deu a ela todo o direito de pleitear o cargo de autoridade máxima do país e em nome dessa pauta pela qual empunhou bandeira e saiu com seus estandartes às ruas recebeu a confiança e o chancelamento democrtático de 20 milhões de brasileiros. Ainda que tenhamos nossas diferenças e algumas discordâncias dos méritos e de todo o rumo que as coisas tomaram neste primeiro momento da eleição, em que pesem as consequências da decisão que tomaremos dia 31, é preciso retomar as forças políticas em torno de um projeto nacional que assegure a continuidade dos avanços conquistados por Lula e aprofunde o processo de crescimento e ascenção social do nosso país, para isso agora é precio colocar no cerne da questão o novo e agora único adversário que temos e unir as forças, a militância e as nossas convicções em torno do ideal de levar o Brasil à frente, tendo todos como único ideal aquilo que é melhor para o Brasil.
As rusgas e as eventuais mágoas devem ser colocadas na conta do passado como a disputa inicial que resulta neste segundo período eleitoral, e juntos, eleitores de Dilma e Marina, dispostos e interessados na garantia do que temos e na conquista do que podemos ter e ser enquanto nação, unir programas e projetos mas sobretudo nosso apoio e voto para a candidatura de uma também mulher, também ligada às conquistas de Lula e comprometida com a população mais carente do nosso país visando assegurar que nós não engataremos a marcha à ré ou menos pior mas ainda ruin, um amargo e lastimável "ponto morto" que permita a dilapidação temporal de um trabalho do qual Dilma e Marina são tão donas quanto Lula.

Portanto, manifesto aqui o meu pedido aos eleitores de Dilma que se disponham a dialogar sem rancor, com paz e sinceridade com os eleitores de Marina e aos de Marina que dêem uma oportunidade a nós eleitores de Dilma e à Dilma de conduzirem junto com vocês este nosso país ao futuro de conquistas que juntos poderemos conseguir.

"Sozinhos nós chegamos mais rápido, mas juntos nós chegamos mais longe" - Sigamos juntos com Dilma pelo futuro do Brasil.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eleições para o Senado: Dois votos à favor do Brasil.

No ano de 2010 a população brasileira é conclamada a voltar ás urnas para escolher um novo Presidente para o país e com ele os Governadores de seus estados, além dos Deputados Estaduais, Federais e Senadores. Para muitos a eleição do Presidente da República é a mais importante das escolhas por se tratar do mais alto cargo litúrgico do país, porém essa escolha pode ser anulada se a base de sustentação dessa pirâmide, que é a eleição dos parlamentares, não for bem escolhida e conscientemente eleita.
Diversas pessoas desconhecem a função de um Senador da República e muitas vezes a também importante função dos Deputados Estaduais e Federais, fazendo com que o voto seja por cirtérios estritamentes despolitzados, indo na contramão daquilo que o próprio cidadão deseja ao votar: uma voz que abra caminho para as mudanças substanciais que a sociedade brasileira espera.
Nestas eleições temos um fato inusitado, o cidadão terá direito a dois votos para o Senado da República, isso acontece a cada oito anos visando a renovação das cadeiras da casa, uma vez que cada Estado Federado tem direito a três Senadores fazendo sua representação à nível Nacional. Muitas pessoas ainda não esbarraram nessa informação que pode fazer toda a diferença nos rumos que seu Estado pode tomar à partir de Janeiro de 2011, bem como o país e logo a vida dos próprios eleitores.
Para quem não sabe, o Senado da República é a maior casa legislativa da República Federativa do Brasil e recebe da Câmara dos Deputados as Medidas Próvisórias (MP's), Projetos de Emenda Constitucinal (PEC) e Requerimentos sobre assuntos específicos, além de votar leis e projetos enviados pelo Presidente da República e abrigar Comissões Parlamentares espeíficas para diversos assuntos nacionais e internacionais, como Obras e Infra-Estrutura, por exemplo.
O Senador da República é aquele que faz toda a diferença quando o seu Estado está pleiteando junto ao Governo Federal obras de grande porte, como Universidades Federais, Hospitais Públicos, Duplicação de Rodovias, Construção, Reforma e Ampliação de Portos e Aeroportos e agora mais recentemente a divisão dos lucros do Pré-Sal, com a extração de petróleo nas Bacias de Santos, Campos e do Espírito Santo. O Estado que elege Senadores com garra, competência, experiência e compromisso conseguem vitórias importantes, como por exemplo, a Universidade Federal da Lusofonia Afro-Brasileira conquistada pela bancada de Senadores do Ceará para seu Estado e uma extensão da mesma garantida pela bancada baiana no Senado e as Refinarias de Abreu e Lima para Pernambuco além do Estaleiro Atlântico Sul para o mesmo estado, garantidos pela bancada Pernambucana na casa.
Além dessas questões daquilo que um Senador pode fazer pelo seu Estado, os bons Senadores também podem assumir um caráter municipalista e através das Emendas Parlamentares, que garantem repasses de verba diretos aos municípios, distribuírem recursos para cidades que necessitarem de verbas para obras locais, como a construção de unidades de saúde, viadutos e outros equipamentos de utilidade pública.
Cada Senador tem um mandato com duração de oito anos e portanto uma vez eleito representará seu Estado junto ao seu partido e ao Governo Federal, os Deputados Estaduais e os Deputados Federais exercem funções muito semelhantes a dos Senadores, mas por serem eleitos de maneira regional, são mais ligados aos problemas locais, o que também é importante para quem os elege, já que visando os problemas regionais estes serão determinantes na agilidade da resolução de problemas e dificuldades dessas regiões pelas quais foram eleitos.
Portanto este ano ao votar em dois Senadores e em um Deputado Estadual e outro Federal, procure conhecer as propostas e o posicionamento deles quanto à questões importantes para o país, como o Pré-Sal por exemplo, além de levar em consideração que políticos são líderes antes de tudo e que estrelas de TV são apenas estrelas de TV e que seu carisma e prestígio pessoal não são determinantes quando da necessidade de discussões que envolvam conhecimento técnico e experiência política. Votar no Senador e nos Deputados que apóiam o seu candidato a Presidente da República e à Governador também ajudam o País e o Estado a andarem mais rápido, já que se o Senador e o Deputado apoiarem o Presidente e o Governador, não haverá barganhas e ou demagogias que nos levem ao atraso de medidas importantes ou a cartéis sujos de compra de apoio com dinheiro público. Assim, antes de votar num Senador, pesquise seu passado na vida pública, analise o desempenho de suas gestões se este tiver sido Prefeito, Governador ou ocupado cargos executivos e legislativos, procure conhecer seu comportamento, analise suas propostas, pondere o valor do seu voto perante candidatos que eventualmente ridicularizem seu estado e não se esqueça de checar os Suplentes do seu candidato a Senador, pois quando se vota para o Senado, são eleitas três pessoas de uma única vez: O Senador e mais dois Suplentes, procure informações sobre os Suplentes e garanta que o seu candidato não carregará com ele figuras que foram públicamente reprovadas pela população no passado. Experiência, competência e compromisso com a ética e com o Estado que defenderá por oitos anos, são requisitos básicos para ser Senador da República e quem faz cumprir esses requisitos é você.
Este ano votamos em dois Senadores e esses dois votos devem ser dados à favor do Brasil.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Crise na Europa: A História se Repete.

O Brasil e vários outros países emergentes como Índia e China estão vivendo um momento importante de bonança, mas nem por isso devem deixar de acompanhar a evolução dos fatos na crise econômica européia que teve início na Grécia, encontrou-se com as dificuldades de Portugal, esbarrou nas dívidas Espanholas, aprofundou o caos na Itália e que agora ameaça se alastrar ao sistema financeiro internacional para além dos limites da Zona do Euro, causando preocupação e medo em países que não se recuperaram sequer da crise financeira mundial ocorrida em 2008.
Tudo começou quando o Governo grego teve que tornar públicas as dificuldades do país em lidar com o alto endividamento do governo, fruto da irresponsabilidade fiscal de seus dirigentes que ao afrouxarem a política monetária permitiram um desequilíbrio do orçamento, colocando a balança financeira da Grécia em desvantagem, a ponto de fazer o estado Grego dever mais do que toda a soma de sua arrecadação anual, perdendo assim a capacidade de custear a manutenção do estado, dos serviços públicos e sobretudo de oferecer condições de estabilidade que garantissem o emprego, o investimento contínuo e uma política financeira anticíclica para enfrentar a crise. O maior agravo da crise na Grécia porém é outro muito mais complexo, com o alto endividamento a única saída que os gregos teriam seria um suposto "calote", onde o governo emitisse moeda para dar liquidez a economia e reduzir o endividamento, visando então a implementação de medidas de austeridade fiscal, mas o dilema não é o calote e nem a emissão de moeda em si, o primeiro dilema é que o referido país está na Zona do Euro, uma Zona Econômica Comum que utiliza a mesma moeda em todos os países membros e logo se há desvalorização da moeda em um país por injeção de liquidez na economia, todos os outros membros que compartilham da mesma moeda veem-na desvalorizada e passam a enfrentar enormes dificuldades para manter a competitividade do país na disputa por investimentos, além disso uma injeção muito grande de liquidez, ou seja, muita emissão de dinheiro, ao mesmo tempo que desvaloriza a moeda, também acaba por gerar a inflação e aumentar o preço dos produtos aos consumidores, que no caso da Europa sofrem com um brutal índice de desemprego.
O desemprego aliás também é um dos agravantes desta crise econômica, hà exatos 25 meses o país heleno sofre com um fechamento crescente dos postos de trabalho em várias áreas por razão do consequente aumento no preço das matérias primas que encareceram os produtos finais e assim encontraram menor demanda, imputando ao setor manufatureiro e produtivo a responsabilidade de cortar empregos formais como meio de garantir sua manutenção no mercado sem ter que fechar as portas.
A crise porém não se limitou as belas ilhas da mitologia, Portugal que desde 2008 não havia se recuperado integralmente dos efeitos da crise mundial, sentiu o golpe ainda mais certeiro nesta ocasião, o povo português lida diariamente com a ameaça de perder o emprego e se somar a uma grande massa de desempregados que já beira os 10% da população, ainda no caso de Portugal, houve um pacote de "austeridade fiscal" semelhante ao pacote implementado na Grécia para impor seriedade à equipe econômica que conduz o setor financeiro no país, mas ambos vieram tarde e impuseram somente à população o ônus da sucumbência da política financeira arcaica e irresponsável da Europa, que agora tenta driblar as consequências negativas aumentando a carga tributária, arrochando salários e cortando benefícios sociais.
Como num jogo de dominó a Espanha revelou a poucos dias que também está sofrendo sérios problemas, semelhantes aos da Grécia, com o endividamento do estado e que o desemprego também está assolando os espanhóis na mesma proporção que assola aos portugueses e para tanto seguiu a recomendação que o Banco Central Europeu, uma espécie de "FMI" dos desenvolvidos da Europa, fez à Grécia e Portugal,implementando um radical plano de ordem econômica que colocou todo o peso dos problemas sobre a população da Espanha, levando milhares de pessoas às ruas em manifestação contra as medidas tomadas pelo governo local, que como nos outros países em crise também está cortando vários benefícios sociais.
A Alemanha está no meio da situação difícil simplesmente por utilizar o Euro como moeda, o fato é que o país tentou intervir para ajudar a Grécia na intenção de conter os efeitos da crise no continente, mas foi tarde e os efeitos se alastraram fazendo com que mesmo a economia saudável dos germânicos enfrentasse certo grau de desemprego, ainda que seu índice seja menor do que nos demais países da Zona do Euro, mas a Itália apesar de não aparecer tanto quando se fala da atual crise financeira, está amargando os piores níveis de desemprego, batendo os índices da própria Grécia e chegando a projeções que conferem aos italianos o temor de conviver com uma parcela de 11% de desempregados, acarretando uma série de complicações no país.
Em meio a esta tormenta, a Grécia cogitou abandonar o Euro e implementar uma moeda própria para tentar salvar-se sem prejudicar os demais países do continente, mas o modelo Argentino de troca de moeda é caótico demais para os gregos e o modelo Uruguaio de troca de moeda, ainda que bem organizado e sadio, não será mais eficaz já que agora várias economias européias estão em colapso, o que anula e retira das mãos da Grécia a responsabilidade de resolver essa situação sozinha.
Portanto, a conclusão a que se chega é de que a bonança dos países emergentes deve ser sempre conduzida com responsabildiade para não sofrer consequências tais como a Europa sofre agora, mas a maior lição que se tira disso tudo é de que o tempo passa, a história se repete e a Europa não aprende nada.